O ser humano focaliza a sua atenção naquilo que ele mais gosta de ouvi, essa é uma realidade inegável, isso se dá pela sua própria natureza. Há inúmeros fatores que leva o indivíduo a ouvir as outras pessoas, as vezes pela elocução, pelo jeito de se expressar, pela postura, ou por qualquer outro jeito, porém, quando se trata das doutrinas do evangelho devemos entender que mesmo não nos agradando devemos ouvir atentamente.
I. O EGO HUMANO.
O eu, de cada indivíduo caracteriza sua personalidade, o ego, esse conceito faz parte em estudos relacionado a filosofia e à psicanálise. O ego do indivíduo é alimentado através daquilo que ele mais gosta de ouvir, os louvores ou elogios, no entanto, as palavras verdadeiras e corretivas não são bem-vindas aos seus ouvidos, porém, há momentos que o indivíduo tem de ouvir ensinamentos ou palavras que não lhes agradem.
Atualmente não é diferente, muitas pessoas querem receber os ensinamentos da palavra de Deus aos seus moldes, apenas querem ouvir somente o que gostam, principalmente as palavras que massageiem seu ego.
Nesse discurso Jesus falou apenas sobre ele, a ninguém agravou, porém, ao ouvi-lo falar que ele era o pão, a bebida e que a sua carne era comida, eles se enfureceram e se retiraram; naquele momento os discípulos questionaram sobre o discurso (Jo 6:60). Na verdade, muitas vezes não queremos ouvir algo que venha mexer com os nossos sentimentos e nossos defeitos, mesmo que seja puras verdades, geralmente, os filhos não gostam de ouvir tudo quanto seus pais falam ou ensinam, principalmente em relação as coisas que mexem com as suas vontades. Naquele momento muitos dos seus discípulos voltaram atrás e já não os seguia (Jo 6:66). Jesus, no seu íntimo percebeu o que eles haviam pensado e pergunta-lhes vocês se escandalizaram com isso? O que acontecerá se você verem o filho do homem voltando para de onde estava antes? (Jo 6:61-62; At 1:11), mas será que eles iriam suportar se Jesus lhes dissessem isso?
A estabilidade espiritual está firmada na crença do que você ouve do evangelho. Devemos deixar bem claro que a nossa firmeza não depende de discursos flexíveis e superficiais que nos causem uma sensação de prazer. O apóstolo Paulo demonstrou a sua firmeza no evangelho, ele sabia em quem havia crido (2 Tm 1:12; Gl 1:8). Os sofrimentos e nem as acusações que pesava sobre ele não o faria retroceder. Amados, por mais duro que o ensinamento seja é para a nossa edificação, nós não somos mais meninos sendo criado ainda com leite, agora podemos nos alimentar com algo mais sólido (I Co 3:1-2; Hb 5:13). Os cristãos que não absorvem a doutrina pura são inseguros e levados por todo vento de doutrina (Ef 4:14). Portanto, devemos ter cuidado em procurar enriquecermos espiritualmente a luz da palavra de Deus.
Pr. Elis Clementino.
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