ESBOÇO 1476 * ASSUNTO: DO POÇO A GOVERNADOR.

ESBOÇO 1476 *
ASSUNTO: DO POÇO A GOVERNADOR.
TEXTO: GÊNESIS 37:19-36.
 
INTRODUÇÃO:
A história de José, registrada em Gênesis 37 a 41, nos revela como os planos de Deus, por mais solicitações que sejam, sempre se cumprem de maneira soberana e perfeita. Desde sua juventude, marcada por sonhos que anunciavam sua grandeza futura, até os momentos de profunda adversidade, José teve o propósito divino em cada fase experimental de sua jornada. Ele perseguiu perseguições, foi lançado em um poço, vendido como escravo, passou pela traição de seus irmãos e ainda suportou a injustiça da prisão. Porém, em cada uma dessas situações, a mão de Deus estava presente, guiando e preparando José para um destino grandioso. Este esboço tem como objetivo refletir sobre o caminho de José, mostrando que os desafios, por mais difíceis que aparecem, são instrumentos de crescimento e cumprimento dos propósitos divinos em nossas vidas. A história de José nos ensina a confiar em Deus, mesmo quando não conseguimos entender o caminho
 
I.                  QUEM ERA JOSÉ.
A história de José é uma das mais clássicas em relação a sofrimentos e perseguições por ser um filho favorito de Jacó com Raquel (Gênesis 37:4), por essa razão ele enfrentava humilhações dos seus irmãos. José se destacava dentre seus irmãos pelas revelações de Deus sobre ele e a sua família, ele era tratado como “o sonhador” (Gênesis 37:4-10). Nos corações dos irmãos de José brotaram três coisas abomináveis ao Senhor:
·        A Inveja.
·        O ódio.
·        O desejo de vingança.
 
II.                JOSÉ E A SUA PERSPECTIVA DE CRESCIMENTO.
José não sabia qual era a finalidade daqueles sonhos, pois ele tinha apenas dezessete anos de idade, ainda era insuficiente para compreender os propósitos de tudo aquilo que havia sonhado. Os propósitos de Deus são verdadeiramente incompreensíveis, o que Deus faz agora, podemos entender com os resultados (João 13:7), pois ninguém conhece o caminho do vento não se conhece os caminhos e nem os propósitos de Deus (Eclesiastes 11:5; João 3:8; Isaías 55:8-10).
 
III.               IRMÃOS TRAMA A MORTE DE JOSÉ.
Os irmãos de José não conseguiram dominar o seu sentimento de ódio contra o seu irmão, pois quando existem males nos corações, a vingança prevalece. Foi o que aconteceu com os irmãos de José, a maldade de Caim estava em seus corações, assim eles planejaram como seria o desfecho daquela vingança (Gênesis 37:17-24). A cova seria a sepultura de José, dali ele morreria e tudo estaria acabado. Devemos levar em consideração que os propósitos de Deus para nós ninguém conseguirá abortá-los. “Porque o Senhor dos exércitos o determinou; quem o invalidará? E se a sua mão está estendida, quem, pois, fará voltar atrás? (Isaías 14:27).
 
IV.              JOSÉ VENDIDO AOS MERCADORES MIDIANITAS.
Não adianta tentar impedir o que Deus deseja realizar na sua vida, muito menos colocar você na cova da mentira, os planos de Deus continuam inalteráveis, a cova não era a sepultura de José, aquele poço estava abandonado e sem água (Gênesis 37:24). Os irmãos de José sentaram e comeram pão, isso indica a insensibilidade e falta de amor para com seu irmão (Gênesis 37:25), parecia que nada haviam feito, mas aí, veio a provisão divina, os ismaelitas vindos de Gileade, então Judá disse a seus irmãos: que proveito temos se matarmos o nosso irmão? É melhor vendê-lo aos ismaelitas, e todos seus irmãos combinaram (Gênesis 37:24-28).
·        Aplicação: quantos são vendidos pelos seus próprios irmãos? quantos lhe venderam por meio da calunia
 
V.                JOSÉ NA CASA DE POTIFAR.
José prosperou e adquiriu confiança na casa de Potifar, porque o Senhor era com José e tudo o que era do seu senhor foi confiado a José (Gênesis 39:2-6). A prosperidade de José fez com que o inimigo usasse a mulher de Potifar para o seduzir e destruir os planos de Deus na vida dele, mas José fugiu dela (Gênesis 39:10-13; I Tessalonicenses 5:22). Os planos de Deus são grandes e o diabo sabe disso, porém, a prosperidade daqueles que amam a Deus incomoda o adversário, o teu sucesso e o teu brilho incomodam.
 
VI.              JOSÉ NA PRISÃO.
Quando Deus tem planos na vida de alguém, o lugar para onde ele vai e nem a situação em que ele se encontra não alteram os planos de Deus. As mentiras contra José não alteraram os planos divinos sobre ele. As mentiras da mulher de Potifar o levaram ao cárcere, mas as promessas estavam firmes (Gênesis 39:20-23). O copeiro e o padeiro desobedeceram ao seu senhor e foram parar na prisão, no mesmo cárcere em que José estava (Gênesis 40:1-4). Na prisão, José viu que o copeiro e o padeiro estavam perturbados por um sonho que tiveram (Gênesis 40:5-7). Deus revela os sonhos a José, os propósitos de Deus não perdem a validade, você chegará aonde Deus quer e ninguém impedirá, mas aí veio mais uma prova para José, o copeiro seria restaurado e José pede para que o copeiro lembre dele diante de Faraó (Gênesis 40:13-14). Quando os planos são de Deus, não há manobra ou atalho que dê certo, o copeiro esqueceu de José, parecia que tudo terminaria para ele ali naquela prisão (Gênesis 40:23). Deus trabalha para aquele que nele espera (Isaías 64:4), porém algo maior e melhor estava por vir a José e, através daquela interpretação, a sua vitória veria; era o trabalhar de Deus para beneficiar José. Os projetos de Deus para você parecem estar parados ou encerrados, mas Deus estava velando para cumprir com as suas promessas feitas a José, ele não retarda a sua promessa (2 Pedro 3:9).
 
VII.             O SONHO DE FARAÓ.
O sonho de Faraó foi a última etapa a ser cumprida, foi a conclusão dos propósitos de Deus para José (Gênesis 41:1-7), o sonho que muito perturbou Faraó, sonho este que ninguém sabia interpretar, a ferramenta que Deus deu a José só quem sabia usar era ele (Gênesis 41:8). Copeiro lembra de José e lhe fala sobre o sonho que teve no cárcere e que José interpretou, então mandaram chamar José e ele interpretou o sonho e Faraó reconhece que ninguém há melhor do que José para administrar em tempo de crise (Gênesis 41:38-43). Faraó o nomeou governador, cargo este que não havia no reino do Egito, mas Deus cria o que não existe para te beneficiar, Faraó lhe deu autoridade (Gênesis 41:44-48).
 
CONCLUSÃO:
A jornada de José nos ensina, de forma clara e profunda, que os planos de Deus para nossas vidas não são abalados pelas dificuldades, nem pela maldade dos homens. Mesmo nos momentos de humilhação e sofrimento, Deus está trabalhando em nosso favor, preparando-nos para algo maior. José passou por uma série de provas, mas em nenhum momento o propósito divino foi interrompido. Quando olhamos para sua história, podemos perceber que, ao final de cada desafio, ele se aproxima mais do cumprimento do plano que Deus tinha para ele. Assim como José, cada um de nós pode passar por momentos difíceis, por "poços" e prisões, mas devemos lembrar que Deus é soberano e, no momento certo, Ele nos colocará no lugar que Ele preparou para nós. Não devemos temer os obstáculos, pois, como José, devemos confiar que o Senhor é quem nos sustenta e nos direciona. Portanto, não importa a situação em que você se encontra, saiba que os propósitos de Deus não falham e Ele concluirá a boa obra que começou em sua vida. Permita-se ser guiado por Ele, e no tempo certo, você verá a Sua mão.

(Não ponha pessoas no seu caminho quando elas não acreditarem no que Deus possa fazer por você).

Pr. Elis Clementino

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