ESBOÇO 1475 *
TÍTULO: O PODER DA PREGAÇÃO: ENTRE A ELOQUÊNCIA E A UNÇÃO.
TEXTO: EXODO 4:10; I CORÍNTIOS 2:3-5; 2 CORRÍNTIOS 11:6.
INTRODUÇÃO:
A comunicação eficaz é uma ferramenta essencial para todo pregador ou palestrante da Palavra de Deus. Transmitir uma mensagem com clareza, impacto e autoridade exige tanto técnica quanto capacitação divina. A eloquência e a oratória são recursos valiosos nesse processo, mas a Bíblia nos mostra que muitos grandes líderes, ao serem chamados por Deus, se sentiram inseguros quanto à sua capacidade de falar em público. Moisés, Gideão, Jeremias e até mesmo o apóstolo Paulo enfrentaram desafios na oratória, duvidando de sua habilidade de comunicar a mensagem divina. No entanto, Deus os capacitou e os usou poderosamente, demonstrando que a eficácia da pregação não depende somente da forma humana, mas de Deus. Neste estudo, refletiremos sobre a importância da eloquência e da homilética, analisando também a diferença entre eloquência e unção. Nosso objetivo é encontrar um equilíbrio entre uma comunicação clara e bem estruturada, sem perder de vista a total dependência de Deus para a eficácia da mensagem. Afinal, a nossa capacidade vem de Deus para transmitirmos a sua mensagem.
"Não
que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a
nossa capacidade vem de Deus." (2 Coríntios 3:5).
I. ELOQUÊNCIA.
1. É a capacidade de elocução ou forma do indivíduo expressar com habilidade a sua fala, exercendo o poder de persuadir as pessoas através da sua impactante retórica ou a arte de falar em público. A retórica vem do termo grego “Homilia” e posteriormente passou a ser usada nas pregações do cristianismo.
2. Não devemos associar eloquência ou retórica como identificador de nível espiritual, a sua maneira de falar não indica que você seja espiritual, ou seja, o seu bom desempenho nas mensagens não lhe faz ser mais espiritual, pois é obrigação do pregador ou palestrante ser organizado em sua fala para que todos os seus ouvintes compreendam o que ele fala.
3. Não podemos confundir eloquência com unção, um sermão bíblico deve ter a inspiração divina, visto que não estamos transmitindo conhecimento humano, mas a palavra de Deus que é viva e eficaz (Hebreus 4:12). É através da unção do Espírito Santo que podemos conduzir as pessoas a Cristo, como também consolar e edificar as pessoas.
II.
HOMILÉTICA.
1. O termo “homilia” é usado quando se expõem sermões ou pregações, ou seja, a arte ou ciência de pregar. Um indivíduo pode empregar a homilética nos seus sermões, sem, contudo, ser eloquente. Nunca houve um homem que empregasse a homilética de forma tão perfeita em suas pregações quanto Jesus Cristo, ele foi claro e objetivo. Quando a homilética é aplicada, proporciona ao ouvinte uma melhor compreensão. Nem sempre há uma harmonia quando alguns pregadores usam a palavra, alguns têm muito conhecimento, mas não sabem empregar o seu conhecimento de maneira clara e objetiva, ou seja, têm muito conhecimento ou sabem muito, mas não sabem dizer o que sabem. Houve pessoas que, diante do chamado divino, não viram neles mesmos a capacidade de transmitir as mensagens divinas ao povo, citaremos alguns deles:
·
Moisés diante da chamada divina reconheceu que era incapaz de ser o mensageiro
de Deus e cumprir a sua grande missão de voltar ao Egito e libertar o seu povo
(Êxodo 4:10).
· Gideão, diante da sua missão se achou incapaz de fazer o que o Senhor lhe havia pedido (Juízes 6:12-15).
O pregador precisa compreender que grupo de pessoas terá como plateia, esse é um dos detalhes que ele precisa saber antes de estar diante dela, portanto usar termos de dificéis, principalmente com traduções de termos Hebraico, grego e outras línguas é desperdícios de tempo, pois dificilmente essas pessoas compreenderão o que está sendo dito. Devemos ter muito cuidado com os exageros nos púlpitos, eles podem descredencia tanto a mensagem, quanto quem prega.
CONCLUSÃO:
A eloquência e a oratória são ferramentas valiosas para o pregador, mas não são os elementos essenciais que definem a eficácia de uma mensagem. A Bíblia nos mostra que grandes homens de Deus, como Moisés, Gideão, Jeremias e Paulo, sentiram-se incapazes de falar com autoridade, mas foram capacitados pelo próprio Senhor. Isso nos ensina que, embora a boa comunicação seja importante, a verdadeira eficácia da pregação está na dependência de Deus e na ação do Espírito. O pregador deve buscar equilíbrio: preparar-se bem, usar a homilética para organizar a mensagem e, acima de tudo, confiar na unção divina. A comunicação clara não substitui a presença de Deus, mas potencializa a transmissão da Sua Palavra. Portanto, ao pregar, lembremo-nos de que nosso chamado não se baseia apenas em nossa habilidade, mas na capacitação que vem do Alto.
“Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.” (1 Coríntios 4:20). Que nossa pregação não seja apenas eloquente, mas cheia de graça e do poder do Espírito Santo.
Pr.
Elis Clementino.
TÍTULO: O PODER DA PREGAÇÃO: ENTRE A ELOQUÊNCIA E A UNÇÃO.
TEXTO: EXODO 4:10; I CORÍNTIOS 2:3-5; 2 CORRÍNTIOS 11:6.
A comunicação eficaz é uma ferramenta essencial para todo pregador ou palestrante da Palavra de Deus. Transmitir uma mensagem com clareza, impacto e autoridade exige tanto técnica quanto capacitação divina. A eloquência e a oratória são recursos valiosos nesse processo, mas a Bíblia nos mostra que muitos grandes líderes, ao serem chamados por Deus, se sentiram inseguros quanto à sua capacidade de falar em público. Moisés, Gideão, Jeremias e até mesmo o apóstolo Paulo enfrentaram desafios na oratória, duvidando de sua habilidade de comunicar a mensagem divina. No entanto, Deus os capacitou e os usou poderosamente, demonstrando que a eficácia da pregação não depende somente da forma humana, mas de Deus. Neste estudo, refletiremos sobre a importância da eloquência e da homilética, analisando também a diferença entre eloquência e unção. Nosso objetivo é encontrar um equilíbrio entre uma comunicação clara e bem estruturada, sem perder de vista a total dependência de Deus para a eficácia da mensagem. Afinal, a nossa capacidade vem de Deus para transmitirmos a sua mensagem.
1. É a capacidade de elocução ou forma do indivíduo expressar com habilidade a sua fala, exercendo o poder de persuadir as pessoas através da sua impactante retórica ou a arte de falar em público. A retórica vem do termo grego “Homilia” e posteriormente passou a ser usada nas pregações do cristianismo.
2. Não devemos associar eloquência ou retórica como identificador de nível espiritual, a sua maneira de falar não indica que você seja espiritual, ou seja, o seu bom desempenho nas mensagens não lhe faz ser mais espiritual, pois é obrigação do pregador ou palestrante ser organizado em sua fala para que todos os seus ouvintes compreendam o que ele fala.
3. Não podemos confundir eloquência com unção, um sermão bíblico deve ter a inspiração divina, visto que não estamos transmitindo conhecimento humano, mas a palavra de Deus que é viva e eficaz (Hebreus 4:12). É através da unção do Espírito Santo que podemos conduzir as pessoas a Cristo, como também consolar e edificar as pessoas.
1. O termo “homilia” é usado quando se expõem sermões ou pregações, ou seja, a arte ou ciência de pregar. Um indivíduo pode empregar a homilética nos seus sermões, sem, contudo, ser eloquente. Nunca houve um homem que empregasse a homilética de forma tão perfeita em suas pregações quanto Jesus Cristo, ele foi claro e objetivo. Quando a homilética é aplicada, proporciona ao ouvinte uma melhor compreensão. Nem sempre há uma harmonia quando alguns pregadores usam a palavra, alguns têm muito conhecimento, mas não sabem empregar o seu conhecimento de maneira clara e objetiva, ou seja, têm muito conhecimento ou sabem muito, mas não sabem dizer o que sabem. Houve pessoas que, diante do chamado divino, não viram neles mesmos a capacidade de transmitir as mensagens divinas ao povo, citaremos alguns deles:
· Gideão, diante da sua missão se achou incapaz de fazer o que o Senhor lhe havia pedido (Juízes 6:12-15).
- Jeremias, diante da sua chamada, disse ao Senhor: “Ah!” Senhor JEOVÁ! Eis que não sei falar, porque sou uma criança. Mas o SENHOR me disse: Não diga: eu sou uma criança. Porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, dirás.” (Jeremias 1:6-7).
- Paulo, escrevendo aos cristãos de Coríntios, disse: “Eu posso não ser um orador eloquente; contudo, tenho conhecimento. De fato, já manifestamos isso a vocês em todo tipo de situação” (2 Coríntios 11:6).
- Apolo era um pregador eloquente, ele possuía um profundo conhecimento da palavra (Atos 18:25), pela sua maneira de se expressar, muitos gostavam de ouvi-lo. Na verdade, uma bela retórica é atraente e pode convencer muitas pessoas através da sua pregação.
O pregador precisa compreender que grupo de pessoas terá como plateia, esse é um dos detalhes que ele precisa saber antes de estar diante dela, portanto usar termos de dificéis, principalmente com traduções de termos Hebraico, grego e outras línguas é desperdícios de tempo, pois dificilmente essas pessoas compreenderão o que está sendo dito. Devemos ter muito cuidado com os exageros nos púlpitos, eles podem descredencia tanto a mensagem, quanto quem prega.
A eloquência e a oratória são ferramentas valiosas para o pregador, mas não são os elementos essenciais que definem a eficácia de uma mensagem. A Bíblia nos mostra que grandes homens de Deus, como Moisés, Gideão, Jeremias e Paulo, sentiram-se incapazes de falar com autoridade, mas foram capacitados pelo próprio Senhor. Isso nos ensina que, embora a boa comunicação seja importante, a verdadeira eficácia da pregação está na dependência de Deus e na ação do Espírito. O pregador deve buscar equilíbrio: preparar-se bem, usar a homilética para organizar a mensagem e, acima de tudo, confiar na unção divina. A comunicação clara não substitui a presença de Deus, mas potencializa a transmissão da Sua Palavra. Portanto, ao pregar, lembremo-nos de que nosso chamado não se baseia apenas em nossa habilidade, mas na capacitação que vem do Alto.
“Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.” (1 Coríntios 4:20). Que nossa pregação não seja apenas eloquente, mas cheia de graça e do poder do Espírito Santo.
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