ESBOÇO 1499 *
ASSUNTO: A EFICÁCIA DO EVANGELHO DE CRISTO.
TEXTO: Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação a todo aquele que crer; primeiro ao judeu, e também ao grego. ROMANO 1:16.
Autor: Pr. Elis Clementino.
Introdução:
Vivemos numa época em que muitos falam em nome de Cristo, mas poucos anunciam, de fato, o evangelho de Cristo. Em meio a tantos púlpitos modernos repletos de técnicas de autoajuda, frases de efeito e mensagens voltadas para o bem-estar momentâneo, é urgente relembrar e proclamar com ousadia a verdade que jamais mudou: o evangelho de Jesus Cristo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.
Paulo, o apóstolo, declara sem hesitar: “Não me
envergonho do evangelho de Cristo” (Romanos 1:16). Essa declaração não é apenas
uma frase bonita; ela é uma convicção nascida da experiência, de alguém que
conheceu o poder transformador do evangelho na própria vida. Paulo sabia o que
era viver sob a religião sem Cristo, sabia o que era estar cego mesmo sendo
zeloso da lei, até ser alcançado pela graça irresistível de Deus.
Hoje, o mesmo evangelho que tirou Paulo das trevas
do fanatismo e o transportou para a luz da verdade continua agindo com poder. O
problema não está no evangelho, mas na forma como ele tem sido apresentado.
Muitos querem um evangelho sem cruz, uma fé sem renúncia, uma graça sem
arrependimento, um Cristo sem senhorio. Por isso, precisamos urgentemente
resgatar e proclamar o evangelho genuíno — o evangelho que salva, transforma,
liberta e santifica.
O evangelho puro e simples não massageia o ego
humano, mas confronta o pecado e conduz à vida eterna. Este é o evangelho
que Paulo pregou. Este é o evangelho que
a igreja primitiva viveu. Este é o evangelho que ainda hoje salva pecadores. É
sobre a eficácia desse evangelho eterno e poderoso que vamos refletir nesta
mensagem.
I. Qual é o propósito do evangelho?
O evangelho é o meio pelo qual se produz em nossos corações uma condição que satisfaça a vontade de Deus e nos aproxime dele. Evangelho significa “Boa nova”, algo novo trazido por Deus para a humanidade por intermédio de Jesus Cristo. O evangelho é a arca pela qual alcançamos a salvação das nossas almas.
Os
quatro evangelhos narram a história de Jesus Cristo, eles foram escritos por
Mateus, Marcos, Lucas e João. Todos eles destacaram os grandes milagres e
ensinamentos que apontavam para o plano divino para a humanidade, com o
desfecho final na cruz no Calvário. O objetivo do evangelho não é oferecer ao
pecador vantagens terrenas como riqueza ou outros bens materiais, porque nada
adianta ganhar tudo aqui e perder a eternidade (Marcos 8:36-37; Mateus 16:26; Salmo
49:16-17).
O resgate de uma alma não tem preço (Salmo
49:8). Paulo classificou o evangelho de Jesus Cristo como o poder de Deus e
salvação para todo aquele que nele crer (Romanos 1:16). O evangelho é para todos (Mateus 11:5; Lucas
7:22). Ele não é meio de vida, e sim uma vida completa para Deus, por
intermédio do seu amor.
II. O amor divino.
O amor de Deus é a causa do evangelho, foi a maior revelação de Deus para a humanidade (João 3:16; 15:13). Ninguém arriscaria dar o seu único filho para morrer por um pecador, como fez Deus (Romanos 5:7-8; 8:32).
III. Frutos do evangelho.
1. Salvação “é um dos conceitos espirituais mais importantes no cristianismo”. A salvação é pela fé e provada pelas obras (Efésios 2:8; Tiago 2:18,20,24).
1.2. Mudanças.
a. Arrependimento é retroceder, é a compunção ou
contrição, o que não é remorso.
b. Perdão divino.
c. Novo nascimento é renascer, uma nova vida com Cristo
(2 Coríntios 5:17).
d. Reconciliação com Deus.
e. Conversão é um processo e uma decisão de mudança.
f. Regeneração, restauração, reorganizar, ela acontece
mediante a palavra de Deus.
g. Justificação, o homem é justificado por Deus através
dos processos anteriores (Atos 13:39; Romanos 5:1; Efésios 2:9), portanto é bom
considerar o que disse Tiago (Tiago 2:18,20,24). O testemunho é a confirmação
da fé, se tens fé, mostre através das tuas obras.
IV. A conduta por
meio do evangelho.
Cada crente deve andar conforme o evangelho (Filipenses 1:27; 3:16-20). O evangelho nos permite andar pelo espírito e não pela carne (Gálatas 5:16-26). Não existe comunhão entre o crente e o mundo, ou seja, não podemos nos submeter a um jugo desigual (2 Coríntios 6:14-15). Não podemos andar segundo o mundo (Romanos 12:2). O evangelho não nos isenta de pecar, pois pecamos em três esferas: por pensamento, por palavras e por obras; se dissermos que não temos pecados, mentimos e a verdade não está em nós (I João 1:8), mas quando pecamos, a única coisa que devemos fazer é recorrer ao nosso advogado, Jesus Cristo (I João 2:1).
V. O evangelho das facilidades.
O evangelho das facilidades causa muitos problemas, não somente para a igreja, mas também para aqueles em que houve essas pregações, esse evangelho que oferece tudo e, em contrapartida, de nós nada é cobrado ou entregue por ele. Esse não é o evangelho da renúncia. Muitos cristãos e pregadores perderam o sentido do verdadeiro evangelho, alguns púlpitos estão cheios de enganadores pregando o evangelho do Senhor, utilizando mensagens de efeito, ou seja, trabalhando o psicológico das pessoas. Vejam bem o que Paulo diz sobre o caráter da pregação (I Coríntios 2:2-5).
Conclusão:
O evangelho de Cristo não precisa ser modernizado, maquiado ou adaptado para agradar os ouvidos desta geração. Ele é, por si só, o poder de Deus. Ele não depende da eloquência do pregador, nem de efeitos emocionais — porque é a Palavra viva de Deus que confronta, transforma e salva.
Infelizmente, muitos hoje trocaram o evangelho da
cruz pelo evangelho do conforto. Trocaram a verdade que liberta por discursos
que agradam. Mas o evangelho verdadeiro sempre exigirá renúncia, arrependimento
e fé.
Paulo não se envergonhou do evangelho — e
nós também não devemos nos envergonhar. Porque ele sabia que esse evangelho tira o pecador
do lamaçal do pecado e o coloca em pé, como nova criatura diante de Deus.
Se há algo que esta geração precisa ouvir, não são
mensagens de autoajuda, mas a mensagem da cruz. Se há algo que os pecadores precisam
conhecer, não é uma religião disfarçada de espiritualidade, mas o evangelho
de Jesus Cristo, que cura, que liberta e que salva.
Voltemos ao evangelho simples. Voltemos à mensagem
da cruz. Voltemos ao poder de Deus.
E que, como Paulo, possamos declarar com coragem, fé e convicção:
“Porque não me envergonho do evangelho de
Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.” (Romanos 1:16).
ASSUNTO: A EFICÁCIA DO EVANGELHO DE CRISTO.
TEXTO: Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação a todo aquele que crer; primeiro ao judeu, e também ao grego. ROMANO 1:16.
Autor: Pr. Elis Clementino.
Vivemos numa época em que muitos falam em nome de Cristo, mas poucos anunciam, de fato, o evangelho de Cristo. Em meio a tantos púlpitos modernos repletos de técnicas de autoajuda, frases de efeito e mensagens voltadas para o bem-estar momentâneo, é urgente relembrar e proclamar com ousadia a verdade que jamais mudou: o evangelho de Jesus Cristo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.
O evangelho é o meio pelo qual se produz em nossos corações uma condição que satisfaça a vontade de Deus e nos aproxime dele. Evangelho significa “Boa nova”, algo novo trazido por Deus para a humanidade por intermédio de Jesus Cristo. O evangelho é a arca pela qual alcançamos a salvação das nossas almas.
O amor de Deus é a causa do evangelho, foi a maior revelação de Deus para a humanidade (João 3:16; 15:13). Ninguém arriscaria dar o seu único filho para morrer por um pecador, como fez Deus (Romanos 5:7-8; 8:32).
1. Salvação “é um dos conceitos espirituais mais importantes no cristianismo”. A salvação é pela fé e provada pelas obras (Efésios 2:8; Tiago 2:18,20,24).
Cada crente deve andar conforme o evangelho (Filipenses 1:27; 3:16-20). O evangelho nos permite andar pelo espírito e não pela carne (Gálatas 5:16-26). Não existe comunhão entre o crente e o mundo, ou seja, não podemos nos submeter a um jugo desigual (2 Coríntios 6:14-15). Não podemos andar segundo o mundo (Romanos 12:2). O evangelho não nos isenta de pecar, pois pecamos em três esferas: por pensamento, por palavras e por obras; se dissermos que não temos pecados, mentimos e a verdade não está em nós (I João 1:8), mas quando pecamos, a única coisa que devemos fazer é recorrer ao nosso advogado, Jesus Cristo (I João 2:1).
V. O evangelho das facilidades.
O evangelho das facilidades causa muitos problemas, não somente para a igreja, mas também para aqueles em que houve essas pregações, esse evangelho que oferece tudo e, em contrapartida, de nós nada é cobrado ou entregue por ele. Esse não é o evangelho da renúncia. Muitos cristãos e pregadores perderam o sentido do verdadeiro evangelho, alguns púlpitos estão cheios de enganadores pregando o evangelho do Senhor, utilizando mensagens de efeito, ou seja, trabalhando o psicológico das pessoas. Vejam bem o que Paulo diz sobre o caráter da pregação (I Coríntios 2:2-5).
O evangelho de Cristo não precisa ser modernizado, maquiado ou adaptado para agradar os ouvidos desta geração. Ele é, por si só, o poder de Deus. Ele não depende da eloquência do pregador, nem de efeitos emocionais — porque é a Palavra viva de Deus que confronta, transforma e salva.
E que, como Paulo, possamos declarar com coragem, fé e convicção:
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