ESBOÇO 1521 *
TEMA: O OBREIRO E AS DIFICULDADES.
TEXTO: TIAGO 1:2-4.
Autor: Pr. Elis Clementino
Introdução:
A jornada do obreiro cristão é marcada por desafios, provações e momentos de grande pressão espiritual. No entanto, Tiago nos ensina que as dificuldades não devem ser vistas como obstáculos que nos paralisam, mas como instrumentos de Deus para o nosso aperfeiçoamento. Cada luta enfrentada no ministério é uma oportunidade divina de crescimento, maturidade e fortalecimento da fé.
O
verdadeiro obreiro não é aquele que nunca passa por lutas, mas aquele que
permanece firme nelas, permitindo que o fogo da provação purifique seu caráter
e aprofunde sua dependência do Senhor. A fé amadurecida nasce no terreno das
adversidades.
Assim,
o que o mundo chama de fracasso, Deus transforma em escola espiritual para
moldar líderes aprovados, perseverantes e cheios do Espírito. Portanto,
compreender e enfrentar as dificuldades com sabedoria é essencial para
quem foi chamado por Deus. Elas revelam quem realmente somos e quem Deus
está nos tornando.
1. As dificuldades.
É importante lembrar que as dificuldades sempre farão parte da jornada cristã, sendo um dos maiores desafios para o obreiro que serve ativamente ao Senhor. No entanto, existem diferentes maneiras de enfrentá-las:
a) Tentar mudar a situação.
b) Mudar a forma como reagimos a ela.
c) Enfrentar com coragem e determinação.
Entre
essas três alternativas, prefiro a terceira, pois quando encaramos as
dificuldades com fé, coragem e dependência de Deus, o resultado sempre é
edificante.
A Palavra nos ensina:
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”
(João 16:33)
Assim, o obreiro fiel entende que os desafios não o
impedem, mas o fortalecem e amadurecem sua fé, tornando-o mais preparado
para servir com excelência no Reino de Deus.
2. Capacidade eclesial.
Quando falo sobre capacidade eclesial, refiro-me à habilidade e ao potencial que a igreja possui para cumprir suas funções e propósitos, como a evangelização, o ensino e o serviço à comunidade cristã. Essa capacidade envolve também a formação e o preparo de líderes, a promoção da unidade entre os membros e o impacto positivo na sociedade.
Os textos de Mateus 16:18, Efésios 4:11-12 e 1
Coríntios 12:7 evidenciam que a igreja foi projetada para ser uma comunidade
viva e funcional, dotada de diferentes dons e habilidades que a capacitam a cumprir
plenamente a sua missão.
O
obreiro ou líder não pode despertar nos membros da igreja desconfiança sobre a
sua liderança, pois ele precisa de segurança para tratar tanto das questões
administrativas quanto as espirituais, além disso as questões pessoais dos
membros, mas para isso é preciso que ele apresente ou possua alguns requisitos
como:
a. Habilidade e aptidão para ouvir.
b. Equilíbrio emocional.
c. Sensibilidade.
d. Discernimento.
e. Comedimento no aconselhamento.
f. Domínio próprio.
g. Decisões seguras.
3. Postura do obreiro.
Um obreiro deve ter “postura, caráter, estilo”. Muitos obreiros perderam os valores que os enobreciam por serem brincalhões, contadores de piadas, eles não levaram a sério as coisas, principalmente as sagradas. O obreiro precisa ser:
a. Respeitoso.
b. Sério.
c. Conter-se na presença das pessoas, principalmente dos
incrédulos.
d. Gentil para com as pessoas, principalmente os mais
jovens (1 Timóteo 4:12).
e. Ser ético.
f. Ser coerente em relação à hierarquia ministerial.
g. Livre de qualquer ambição (Filipenses 2:3,4).
h. Fiel nas finanças.
i.
Ser verdadeiro e
tudo o que fizer seja de coração (Colossenses 3:23,24; Eclesiastes 9:10).
Em
minha caminhada cristã, tenho visto muitos obreiros perderem o ministério, algo
que tanto desejaram e pelo qual oraram, por causa da falta de coerência entre o que pregam e o modo como vivem.
Isso nos lembra que o ministério não se sustenta apenas em dons ou talentos,
mas em uma vida íntegra e alinhada com os princípios
do Evangelho.
4. Seis coisas que um obreiro precisa ter.
a. Integridade é agir conforme os princípios éticos e morais, mantendo a sua integridade em todas as áreas da vida.
b. Compaixão é a capacidade de compreender e se conectar
emocionalmente com os outros, demonstrando misericórdia e empatia.
c. Ter visão inspiradora, guiar os seus liderados a conseguirem
ter uma visão inspiradora com um propósito mais elevado alinhados aos valores
espirituais.
d. Ter humildade, ela permite que o líder esteja aberto
ao aprendizado contínuo, reconhecendo as suas próprias limitações de maneira
que valorize as contribuições dos outros.
e.
Resiliência espiritual – é a capacidade de se
recuperar rapidamente das adversidades e adaptar-se às mudanças,
sem perder a fé, a esperança e a confiança em Deus.
Essa virtude é essencial, pois permite ao obreiro manter-se firme diante das provações, inspirar confiança nos outros e superar as dificuldades com maturidade espiritual.
f. Fidelidade ministerial – é a constância e o compromisso do obreiro em servir a Deus com
lealdade, mesmo diante das dificuldades, tentações ou
falta de reconhecimento. Ser fiel no ministério significa permanecer firme na vocação recebida,
honrando o chamado do Senhor com integridade e amor – Apocalipse 2:10b.
Conclusão:
O chamado ministerial não é um caminho isento de lutas, mas uma estrada onde Deus forja seus servos nas adversidades. Cada dificuldade enfrentada é uma lição de fé, um exercício de paciência e uma oportunidade de amadurecimento espiritual. O obreiro aprovado não é o que foge das provações, mas aquele que permanece fiel em meio a elas, permitindo que o caráter de Cristo se manifeste em sua vida e ministério.
Tiago
nos ensina que a perseverança produz experiência, e a experiência gera
maturidade. Quando o obreiro entende que suas provações são instrumentos de
Deus, ele deixa de reclamar e passa a crescer. Assim, as dificuldades deixam de
ser fardos e tornam-se degraus para níveis mais altos de comunhão e serviço. Portanto,
seja qual for o desafio que se levante, mantenha-se firme, com os olhos em
Cristo, lembrando que “a prova da vossa fé produz a
paciência” (Tiago 1:3). E, ao final de cada prova, haverá não
apenas crescimento, mas também o reconhecimento divino: “Bem está, servo bom e
fiel”.
TEMA: O OBREIRO E AS DIFICULDADES.
TEXTO: TIAGO 1:2-4.
Autor: Pr. Elis Clementino
A jornada do obreiro cristão é marcada por desafios, provações e momentos de grande pressão espiritual. No entanto, Tiago nos ensina que as dificuldades não devem ser vistas como obstáculos que nos paralisam, mas como instrumentos de Deus para o nosso aperfeiçoamento. Cada luta enfrentada no ministério é uma oportunidade divina de crescimento, maturidade e fortalecimento da fé.
É importante lembrar que as dificuldades sempre farão parte da jornada cristã, sendo um dos maiores desafios para o obreiro que serve ativamente ao Senhor. No entanto, existem diferentes maneiras de enfrentá-las:
a) Tentar mudar a situação.
b) Mudar a forma como reagimos a ela.
c) Enfrentar com coragem e determinação.
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”
(João 16:33)
Quando falo sobre capacidade eclesial, refiro-me à habilidade e ao potencial que a igreja possui para cumprir suas funções e propósitos, como a evangelização, o ensino e o serviço à comunidade cristã. Essa capacidade envolve também a formação e o preparo de líderes, a promoção da unidade entre os membros e o impacto positivo na sociedade.
a. Habilidade e aptidão para ouvir.
Um obreiro deve ter “postura, caráter, estilo”. Muitos obreiros perderam os valores que os enobreciam por serem brincalhões, contadores de piadas, eles não levaram a sério as coisas, principalmente as sagradas. O obreiro precisa ser:
a. Respeitoso.
a. Integridade é agir conforme os princípios éticos e morais, mantendo a sua integridade em todas as áreas da vida.
O chamado ministerial não é um caminho isento de lutas, mas uma estrada onde Deus forja seus servos nas adversidades. Cada dificuldade enfrentada é uma lição de fé, um exercício de paciência e uma oportunidade de amadurecimento espiritual. O obreiro aprovado não é o que foge das provações, mas aquele que permanece fiel em meio a elas, permitindo que o caráter de Cristo se manifeste em sua vida e ministério.
Nenhum comentário:
Postar um comentário