ESBOÇO 1260 *
TEMA: HÁ FOGO ESTRANHO NO ALTAR.
TEXTO: LEVITICOS 10:1,2; I SAMUEL 2:12-14.
Autor: Pr. Elis Clementino.
Introdução:
Muitas coisas acontecem e percebemos que nelas há anormalidades, principalmente quando algo está fora de alguns padrões que foram estabelecidos. No assunto, eu desejo discorrer sobre algo importante que envolve filhos de sacerdotes, como no caso de Arão e Eli. Nesse assunto, extrairemos grandes lições, principalmente para quem deseja ou já exerce um ministério sacerdotal.
I. A lei sacerdotal.
Deus estabeleceu a lei sacerdotal com princípios, e todo ritual deveria estar dentro dos padrões constituídos por Deus. A lei do sacerdócio exigia santidade (Êxodo 28:1, 29, 37), de maneira que nenhum sacerdote deveria fugir desse padrão. Com a manifestação da graça, tudo mudou; não havia mais necessidade do ritual para ser oferecido pelo sacrifício. O que permanece é que o sacerdote do novo testamento tenha uma vida pautada nos princípios cristãos, pois a oferta do animal sacrificado foi abolida porque Cristo, o cordeiro do sacrifício em favor dos pecados do povo (I Coríntios 5:7). No entanto, o padrão de santidade continua para o episcopado como diáconos, presbíteros, bispos, pastores, estendendo-se a todo líder espiritual.
II. O altar.
O altar era o lugar aonde eram oferecidos os sacrifícios ao Senhor; esse lugar era santificado. Havia também o lugar chamado Santo dos Santos, onde ninguém podia entrar, a não ser os sacerdotes. Antes, eles deveriam fazer um ritual de purificação por si, para poder ter acesso ao lugar santo ou ao altar (Levítico 16; Hebreus 9:7). Os sacerdotes, após cumprir todo o ritual de purificação, podiam entrar. O primeiro sacerdote foi o irmão de Moisés, Arão, cujo papel do sacerdote era oferecer o sacrifício pelos pecados do povo.
III. Arão e seus filhos.
Arão e seus filhos foram consagrados ao sacerdócio; o livro de Êxodo dá detalhes sobre (Êxodo 28:1,4; levítico 8:2,13). Nadabe e Abiú, na sua função sacerdotal, levaram fogo estranho para o altar diante do Senhor; eles tomaram o incensário e puseram nele fogo, e puseram incenso sobre ele. Eles trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, pelo que morreram pelo fogo que saiu do altar (Levítico 10:1,2). Eles tentaram fazer aquilo que não lhes competia; o fogo seria de Deus para o altar e não o deles.
IV. Os filhos de Eli.
Eli foi um dos descendentes de Arão; ele deu sequência, pois sempre um deles era sacerdote (I Crônicas 24:1-4). Eli tinha dois filhos, Hofini e Fineias, que eram sacerdotes (I Samuel 1:3), porém eles eram maus e não cumpriam os deveres sacerdotais, seus pecados eram grandes perante o Senhor (I Samuel 2:17). Eli sabia do que seus filhos andavam praticando (I Samuel 2:12-14, 22). Hofini e Fineias tomaram para si o que não lhes pertenciam, fizeram o que não deviam, eles roubavam as ofertas e isso foi muito ruim, as pessoas não tinham mais vontade de oferecer sacrifícios (I Samuel 2:12-14).
V. O rei Uzias e a queima de incenso.
Mediante a sua fama, Uzias se orgulhou o seu coração e achou que poderia queimar incenso no altar do Senhor. Mesmo sendo repreendido pelo sacerdote Azarias e mais oitenta sacerdotes, ele não deu ouvidos e persistiu em entrar no altar para queimar incenso. Avisado de que essa não era de sua competência, continuou.
VI. As consequências:
Assim como Deus puniu:
ü Os filhos de Arão, morreram pelo fogo que saia do altar (levítico 10:1,2).
ü Os filhos de Eli também
sofreram as consequências. Deus disse a Eli que os filhos perderiam a vida (I Samuel
2:34); assim, eles foram para uma guerra dos israelitas contra os filisteus. Os
israelitas perderam a guerra e os filhos de Eli morreram (I Samuel 4:10, 11).
ü Uzias também foi
contemplado pela lei da semeadura por persistir a queimar incenso no altar, o
Senhor o feriu de lepra (2 Crônicas 26:16-21).
A lei da semeadura é para todos, Deus não faz
acepção de pessoas, para Deus ninguém é tão importante que ele não possa fazer a
sua cobrança (Gálatas 6:7).
Conclusão:
A lição que extraímos e serve de alerta hoje é para todos que exercem o sacerdócio: ninguém se atreva a fugir do padrão de santidade. Não devemos brincar com as coisas sagradas. Nadabe, Abiú, Hofini e Fineias e Uzias são exemplos suficientes para entendermos que não se brinca com as coisas santas. Há obreiros brincando de falar ou imitar línguas estranhas em tom de brincadeira, mas, se ainda estivesse em vigor a lei mosaica, muitos não chegariam nem a subir ao púlpito para pregar mentiras. A graça não mata e nem fere fisicamente, no entanto, muitos deles já estão mortos espiritualmente. Para quem perde o temor a Deus, tudo é normal; a essa altura, a mente já está cauterizada, de modo que já não permite falar as verdades bíblicas em suas pregações. Muitos Nadabe e Abiu, Hofini e Fineias estão nos púlpitos mentindo e profanando o altar.
Vigiemos, sejamos sóbrios, cumpramos o nosso papel sacerdotal com a vida santa no altar do Senhor. Tenha cuidado de si e da doutrina (I Timóteo 4:16).
TEMA: HÁ FOGO ESTRANHO NO ALTAR.
TEXTO: LEVITICOS 10:1,2; I SAMUEL 2:12-14.
Autor: Pr. Elis Clementino.
Muitas coisas acontecem e percebemos que nelas há anormalidades, principalmente quando algo está fora de alguns padrões que foram estabelecidos. No assunto, eu desejo discorrer sobre algo importante que envolve filhos de sacerdotes, como no caso de Arão e Eli. Nesse assunto, extrairemos grandes lições, principalmente para quem deseja ou já exerce um ministério sacerdotal.
Deus estabeleceu a lei sacerdotal com princípios, e todo ritual deveria estar dentro dos padrões constituídos por Deus. A lei do sacerdócio exigia santidade (Êxodo 28:1, 29, 37), de maneira que nenhum sacerdote deveria fugir desse padrão. Com a manifestação da graça, tudo mudou; não havia mais necessidade do ritual para ser oferecido pelo sacrifício. O que permanece é que o sacerdote do novo testamento tenha uma vida pautada nos princípios cristãos, pois a oferta do animal sacrificado foi abolida porque Cristo, o cordeiro do sacrifício em favor dos pecados do povo (I Coríntios 5:7). No entanto, o padrão de santidade continua para o episcopado como diáconos, presbíteros, bispos, pastores, estendendo-se a todo líder espiritual.
O altar era o lugar aonde eram oferecidos os sacrifícios ao Senhor; esse lugar era santificado. Havia também o lugar chamado Santo dos Santos, onde ninguém podia entrar, a não ser os sacerdotes. Antes, eles deveriam fazer um ritual de purificação por si, para poder ter acesso ao lugar santo ou ao altar (Levítico 16; Hebreus 9:7). Os sacerdotes, após cumprir todo o ritual de purificação, podiam entrar. O primeiro sacerdote foi o irmão de Moisés, Arão, cujo papel do sacerdote era oferecer o sacrifício pelos pecados do povo.
Arão e seus filhos foram consagrados ao sacerdócio; o livro de Êxodo dá detalhes sobre (Êxodo 28:1,4; levítico 8:2,13). Nadabe e Abiú, na sua função sacerdotal, levaram fogo estranho para o altar diante do Senhor; eles tomaram o incensário e puseram nele fogo, e puseram incenso sobre ele. Eles trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, pelo que morreram pelo fogo que saiu do altar (Levítico 10:1,2). Eles tentaram fazer aquilo que não lhes competia; o fogo seria de Deus para o altar e não o deles.
Eli foi um dos descendentes de Arão; ele deu sequência, pois sempre um deles era sacerdote (I Crônicas 24:1-4). Eli tinha dois filhos, Hofini e Fineias, que eram sacerdotes (I Samuel 1:3), porém eles eram maus e não cumpriam os deveres sacerdotais, seus pecados eram grandes perante o Senhor (I Samuel 2:17). Eli sabia do que seus filhos andavam praticando (I Samuel 2:12-14, 22). Hofini e Fineias tomaram para si o que não lhes pertenciam, fizeram o que não deviam, eles roubavam as ofertas e isso foi muito ruim, as pessoas não tinham mais vontade de oferecer sacrifícios (I Samuel 2:12-14).
Mediante a sua fama, Uzias se orgulhou o seu coração e achou que poderia queimar incenso no altar do Senhor. Mesmo sendo repreendido pelo sacerdote Azarias e mais oitenta sacerdotes, ele não deu ouvidos e persistiu em entrar no altar para queimar incenso. Avisado de que essa não era de sua competência, continuou.
Assim como Deus puniu:
ü Os filhos de Arão, morreram pelo fogo que saia do altar (levítico 10:1,2).
A lição que extraímos e serve de alerta hoje é para todos que exercem o sacerdócio: ninguém se atreva a fugir do padrão de santidade. Não devemos brincar com as coisas sagradas. Nadabe, Abiú, Hofini e Fineias e Uzias são exemplos suficientes para entendermos que não se brinca com as coisas santas. Há obreiros brincando de falar ou imitar línguas estranhas em tom de brincadeira, mas, se ainda estivesse em vigor a lei mosaica, muitos não chegariam nem a subir ao púlpito para pregar mentiras. A graça não mata e nem fere fisicamente, no entanto, muitos deles já estão mortos espiritualmente. Para quem perde o temor a Deus, tudo é normal; a essa altura, a mente já está cauterizada, de modo que já não permite falar as verdades bíblicas em suas pregações. Muitos Nadabe e Abiu, Hofini e Fineias estão nos púlpitos mentindo e profanando o altar.
Vigiemos, sejamos sóbrios, cumpramos o nosso papel sacerdotal com a vida santa no altar do Senhor. Tenha cuidado de si e da doutrina (I Timóteo 4:16).
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