ESBOÇO 1261
TEMA: INJUSTOS COBRANDO JUSTIÇA.
TEXTO: JOÃO 8:1-11
No texto agente
entender que há uma sociedade injusta cobrando justiça. O maior problema do ser
humano é de natureza moral, pessoas injustas cobrando justiça, isso também
acontece nos meios religiosos onde muitos ensinam a prática do bem, no entanto fazem
o contrário. Atualmente entre os religiosos há muitos legalistas como havia na
época de Cristo, esses religiosos parecem não saber o real significado do amor,
perdão e misericórdia.
1. UMA SOCIEDADE INJUSTA
COBRANDO JUSTIÇA.
Os fariseus e escribas eram legalistas,
tinham aparência de santidade, mas pelas suas ações negavam a eficácia
dela. Infelizmente isso nunca mudou,
hoje continua os injustos cobrando justiça. É muito fácil acusar alguém injustamente,
pois existem pessoas que andam a procura de defeitos, pecados ou falhas alheias
como se eles não as tivessem, se possível expiam até pelas brechas das
fechaduras com o anseio de condenar, isso é notável em toda sociedade. Nos dias
em que Jesus caminhava na sua missão ele se deparou com esses legalistas, eles
procuravam algum pecado nele, faziam qualquer tipo de manobra para apanhá-lo
numa falha, o interessante é que eles eram líderes religiosos em oposição a
Jesus, eles se diziam guardadores da Lei, será que é diferente dos dias atuais?
2. O LEGALISMO RELIGIOSO NÃO PERDOA.
Os legalistas religiosos trouxeram a presença de
Jesus uma mulher apanhada em ato de adultério, pois essa seria uma boa
oportunidade para saberem de que lado Jesus estaria da lei ou da mulher
pecadora. Esses líderes religiosos faziam oposição a Jesus porque se sentiam
ameaçados (Lc 7:17). Jesus não satisfaz os desejos deles diante da mulher que trouxeram
a presença dele, pois todos eles estavam com pedras na mão para atirarem na
mulher, para aqueles homens injustos seria o momento ideal para apanharem Jesus
em contradição.
3. ATIREM A PRIMEIRA PEDRA!
Aquele foi um momento de vida
ou morte para aquela pobre mulher, a Lei foi dada por Moisés, mas a graça
superabundou a Lei. Jesus declara
aqueles homens, que quem não tivesse pecados atirassem a primeira pedra, em
seguida ele passou a escrever no chão, acredito que cada letra que ele escrevia
naquele chão declarava que aqueles homens que tão pecadores eram, e sem dar
mais uma palavra se retiraram um a um, dos mais novos aos mais velhos. Jesus ergue os olhos pergunta-lhe: mulher
onde estão os teus acusadores?
4. UMA TRAVE NO OLHO.
Há um texto bíblico muito apropriado
quando Jesus diz: Não julgueis para que não sejais julgados. Porque com o juízo
com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que medirdes vos hão de
medir a vós. E porque reparas o argueiro que está no olho do teu irmão, e não
vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o
argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a
trave do teu olho, então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão (Mt
7:1-5).
5. AUTOJUSTIFICAÇÃO.
O interessante é que os indivíduos injustos se
autojustificam e buscam justiça para os outros, menos para si. Na igreja muita gente
não admite que as pessoas errem, pois, a igreja é o melhor lugar para que as
pessoas sejam tratadas, ou seja, é o ambiente onde elas encontram recuperação
para as suas vidas, “os sãos não precisam de médicos e sim os doentes” (Mc
2:17).
Aquela foi
a maior lição sobre o amor e o perdão, pois aqueles legalistas saíram
envergonhados, porque o mestre lançou-lhes em rosto seus pecados. Parece que
aquele ato de misericórdia não se estende a nós, pois vivemos em uma sociedade
que desconhece o amor e o perdão. O exercício da misericórdia e do perdão tornou-se
retrógrado até para alguns líderes religiosos que enfatizam o perdão e a misericórdia,
mas eles mesmos não praticam. Às vezes pregamos às mensagens que inflam o ego
das pessoas e até aquelas que os justifiquem acima dos outros como uma promoção
pessoal. As mensagens sobre a misericórdia e perdão devem estar sendo
praticadas por nós, além disso, com cuidado para também não sermos tentados (I
Tm 4:16; Gl 6:1-6). Não olhemos para os pecados alheios como se não tivéssemos,
faça uma avaliação do seu estado espiritual se você é digno de misericórdia ou
não. Muitas vezes não gostamos quando alguém é perdoado na igreja, simplesmente
porque não gostamos dele. Jesus o aceitou, mas eu não, fazendo como fez o fariseu
convidado para o jantar na casa de Lázaro, se ele soubesse quem é essa mulher
ele não aceitaria isso (Lc 7:39; Is 65:5).
Pr. Elis Clementino
-elisclementinodasilva@gmail.com
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