ESBOÇO 1279 JESUS, O ADVOGADO FIEL.

 

ESBOÇO 1279
TEMA: JESUS, O ADVOGADO FIEL.
TEXTO:  I JOÃO 2:1,2.

É interessante como os processos percorrem nos tribunais, eles podem até demorar, mas um dia ele será julgado. Nesse assunto eu desejo traçar um sucinto paralelo entre o julgamento de processos cíveis nas mãos de juízes e advogados com o julgamento divino, cujo Deus, o justo juiz que julgará todos os homens.

I.                     PROCESSO JUDICIAL.
É uma demanda jurídica que visa a sentença do mérito, ele resulta em uma decisão de um direito que foi violado ou um crime cometido. Os processos têm as suas divisões, porém não entrarei em detalhes.

II.                   JULGAMENTO DE UMA SENTENÇA.
No mundo jurídico entendemos que as pessoas que cometem crimes ou em alguma outra demanda judicial, os processos têm um longo caminho a ser percorrido até chegar ao tribunal, este julgará o réu culpado ou inocente, e até mesmo dar solução a um direito que foi violado.  Mediante um crime cometido, no julgamento o réu poderá ser condenado ou absolvido, conforme os resultados dos jurados, mesmo que o processo seja julgado e haja condenação, o advogado de defesa ainda pode recorrer da sentença, porém, em alguns casos pode não caber mais recursos e a condenação permanece.

III.                 A FUNÇÃO DO ADVOGADO.
O Advogado no latim significa “aquele que roga por outro” ele tem um papel fundamental na causa, seja ela simples ou não, ele procurará favorecer o seu cliente dentro dos limites da lei. O advogado através do seu conhecimento jurídico pode fazer com que o seu cliente tenha ganho de causa ou não, dependendo de como ele conduz o processo, seja ele advogado de acusação ou defesa. O defensor é a voz do seu cliente, talvez o juiz possa fazer algumas perguntas, mas raramente farão, porque tudo está nos autos formulados pelos advogados. Atualmente alguns processos caem nas mãos de juízes mediadores ou de conciliação, e muitos destes processos são resolvidos através de acordos, e ali encerra-se o processo. Todo cidadão tem o direito de defesa, o defendente não pode ser julgado e condenado sem esse direito. O apostolo Paulo teve o direito a defesa perante o governador Felix, mediante as acusações atribuídas a ele (At 24:10-24).

IV.                JESUS, O ADVOGADO
O homem infringiu a lei divina através dos seus pecados, todos foram julgados pecadores, pois toda desobediência tem um preço. Por um só homem entrou o pecado no mundo e passou a todos os homens (Rm 5:12; Rm 3:23), mas agora Deus constitui para nós um grande advogado “Jesus Cristo” para justificar o homem perante Deus, sem, contudo, cobrar honorários (I Jo 2:1), por meio dele fomos justificados, nos redimindo e livrando-nos da condenação do juízo eterno. Nas suas mãos também entregamos as nossas causas, e até as judiciais, Ele pleiteia por nós. Em muitas ocasiões desanimamos com os nossos próprios pecados, mas quando constituímos Jesus Cristo nosso advogado, Ele estende as suas mãos para nos socorrer e interceder por nós nos justificando (Rm 8:1,2,34). Jesus é o defensor dos necessitados, ele é o socorro presente em todos os momentos, ele é a propiciação dos nossos pecados (I Jo 2:2).

V.                  O JULGAMENTO DIVINO.
Esse julgamento será a decisão final dos atos de todos os homens, esses atos estão escritos no livro divino, embora não seja literalmente um livro comum, pois nele que são registrados todos os atos humanos. O juiz desse julgamento é o justo juiz (At 10:42; 2 Tm 4:1). Todos os homens hão de comparecer, tanto os vivos, quanto os mortos. Naquele momento não há como reverter a situação condenatória ou absolutória. Irmãos, não devemos confundir o julgamento no tribunal de Cristo que haverá após o arrebatamento (I Co 3:13-15; 2 Co 5:10), com o juízo final (Ap 20:11-15; Mt 12:36), no juízo final todos irão prestar conta, até os anjos caídos (2 Pe 2:4; Jd 6).

                Portanto, há uma prestação de contas tanto para todos os homens, cada um deles terá de comparecer perante o justo juiz e prestar contas dos seus atos e cada um será julgado e terá o lugar que merecer. Devemos recorrer sempre a Jesus o nosso advogado, antes que caiamos nas mãos do juiz que há de julgar os vivos e os mortos (Mt 7:22,23), aí, não terá mais solução, a porta será fechada (Mt 25:11-12). Amados, não abuseis dessa prerrogativa de defesa em continuar pecando ou nos submetendo novamente a escravidão, somos livres para servir a Deus (Gl 5:1; I Pe 1:16).

Pr. Elis Clementino

 

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