ESBOÇO 1334 TEMA: EXTREMISMO X TEMPERANÇA.

 

ESBOÇO 1334
TEMA: EXTREMISMO X TEMPERANÇA.
TEXTO: Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé mansidão, TEMPERANÇA GALATAS 5:22; TIAGO 2:9.
 
                Sempre temos uma maneira de controlar os nossos impulsos, sentimentos e vontades, esse controle denominamos de domínio próprio. Falarei de maneira breve sobre duas coisas antagônicas temperança e o extremismo.
 
I.                     Extremismo.
1. É um modelo de ação que preconizam ações extremas e radicais, ele pode existir em muitos seguimentos da sociedade. As consequências do extremismo são perigosas e destrutivas, pois ele pode induzir o homem a cometer atitudes extremistas, mas isso acontece pela ausência do conhecimento e do domínio próprio. Os nossos anseios devem ser controlados de maneira sóbria, tanto no convívio social quanto espiritual (Pv 16:32). Alguns estímulos que recebemos das outras pessoas em algumas ocasiões devem ser ponderados para evitar qualquer tipo de exagero. A bíblia recomenda que sejamos TEMPERANTES (Pv 25:28). O fanatismo tem tudo a ver com o desequilíbrio emocional, controla-lo é essencial, pois absolutamente nada nesse mundo existe sem controle.
 
2. A intransigência se apresenta como um zelo excessivo em defesa de algo, mesmo não sendo relevante, isso acontece quando o indivíduo adere e supervaloriza sem conhecer seus limites, é uma adesão cega, seja faccionismo partidária ou religiosa, é uma dedicação ecessiva a alguém ou algo, ou um tipo de paixão.
 
3. O absolutismo pode conduzir o indivíduo a extremos como citamos anteriormente, o que é muito perigoso, pois basta os exemplos que vivenciamos no mundo inteiro. O fanatismo é um dos males que vem crescendo de maneira silenciosa e atingindo a humanidade, provavelmente é o desaparecimento do discernimento e dos limites no indivíduo.
 
4. Dependendo o nosso estado emocional os incentivos que recebemos podem gerar impulsos e exaltações, estes devem ser extremamente controlados por cada de nós, principalmente quando estão relacionados com os faccionismos políticos partidários, doutrinários e religiosos, os apegos exagerados podem gerar conflitos e até confrontos sociais e religiosos.
 
Existem pessoas que tem dificuldades em lidar com as suas próprias emoções, assim ele se torna vulnerável, no entanto, isso contribui para desencadear o absolutismo.
 
5. A intolerância sempre existiu, desde o princípio da humanidade e existe pessoas assim. A intolerancia está em todos os lugares e em todas as camadas sociais, mesmo que você ache que não, ela lá está, pois é como teia de aranha nos palácios do rei (Pv 30:28).
 
6. A intolerância tem causado muitos males em todo mundo. Os discípulos de Moisés também foram religiosos intolerantes “E Josué, filho de Num servidor de Moisés, um dos jovens escolhidos, respondeu e disse: Moisés, meu senhor, proibi-lo de profetizar no Arraial, porém, Moisés disse: Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor pusesse o seu espirito sobre ele!”  (Nr 11:26-29). Moisés era um homem tolerante e manso (Nr 12:3). Os discípulos de Jesus agiram da mesma maneira.
 
Em muitas ocasiões Jesus enfrentou a intolerância política e religiosa durante o seu ministério, cito apenas três episódios: (1) Acusaram Jesus de batizar mais discípulos do que João (Jo 4:1,2; 3:22-30); (2) Os judeus não podiam se comunicar com os samaritanos, Jesus foi alertado pela mulher samaritana que estava junto ao poço de Jacó (Jo 4:1-9); (3) Os discípulos também foram intolerantes, eles não aceitavam que alguém fizesse milagres em nome de Jesus (Lc 9:49,54). Qualquer tipo de intolerância é combatido por meio da ação do amor (I Co 13:1-7).
 
1.       Temperança.
É um ato de condescendência, tolerante, benevolente, indulgente. O indivíduo temperante age com a razão e não pela emoção, ele sempre controla (Rm 8:8,9; 1 Ts 4:4-5). Não devemos ser extremamente justos, nem sábios (Ec 7:16-18), assim o homem destruiria a si mesmo. Quando damos ouvidos a palavra de Deus, ela gera em nós a capacidade de obter o autocontrole em todos os aspectos, principalmente quando lideramos pessoas. Como ministros do evangelho precisamos muito do domínio próprio ou autocontrole na liderança cristã. O rebanho não é nosso, mas do Senhor (I Pe 5:2-4). Sejam cautelosos em todas as suas decisões, mantenha sempre a tranquilidade, mesmo que algo mexa com seus sentimentos, mantenha o controle, não desabafe perante a igreja, não seja um espancador (I Tm 3:3).
 
Amados, devemos eliminar das nossas vidas tudo aquilo que contribui para o fanatismo e a intolerância de qualquer espécie. Jesus nos deu o maior exemplo de humildade e controle de si, mesmo sendo Deus não teve por usurpação ser igual a Deus, ele esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp 2:3-8). A temperança está entre o fruto do Espírito, embora ninguém elimine o fanatismo e nem a intolerância, mas é importante saber devemos fazer a nossa parte e ensinar que as pessoas abandonem o fanatismo e a intolerância. O apostolo Paulo descreveu muito bem a respeito do comportamento humano nos últimos tempos, isso inclui o fanatismo e a intolerância (2 Tm 3: 1-17). Irmãos, precisamos ter muito cuidado evitando qualquer tipo de manifestação intolerante de qualquer natureza, se possível tende paz com todos (Rm 12:18). Cuidado com a intransigência religiosa. Não atribua ao diabo uma obra que Deus estiver realizando através de outras pessoas para serdes achados combatendo contra Deus (At 5:38,39).
 
Pr. Elis Clementino.

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