ESBOÇO 1339 TEMA: SAL & LUZ

 

ESBOÇO 1339 *
TEMA: SAL & LUZ.
TEXTO: MATEUS 5:13-16.
 
Introdução:
Jesus, ao chamar Seus discípulos de “sal da terra” e “luz do mundo” no Sermão do Monte, oferece uma visão profunda da missão que espera de Seus seguidores. Esses elementos — sal e luz — possuem qualidades únicas e essenciais para a vida, que também refletem características esperadas daqueles que desejam viver conforme o evangelho. O sal, com sua capacidade de dar sabor e preservar, simboliza o papel do cristão em trazer sentido e conservação moral ao mundo. Já a luz, que dissipa as trevas e ilumina o caminho, aponta para a missão de ser uma presença revelada e guiadora para aqueles que vivem longe de Deus. Essas metáforas nos desafiam a ser intencionais em nossa caminhada cristã. Jesus nos lembra que, sem o sabor do sal, este se torna inútil, e que uma luz não deve ser escondida. Da mesma forma, como cristãos, devemos viver de modo que nossa diferença seja vista, influenciando o ambiente ao nosso redor para a glória de Deus e guiando outros para a verdade. Neste esboço, exploraremos o que significa viver como sal e luz, compreendendo as implicações específicas dessas metáforas. Que possamos entender que ser sal e luz não é uma opção, mas uma responsabilidade que nos foi dada por Cristo, e que esse chamado deve se refletir em todas as áreas de nossa vida.
 
I. VIVENDO COMO A LUZ.
1. A luz foi criada por Deus para iluminar o mundo, ela fez parte do plano de trabalho divino (Gn 1:3-5). A luz é necessária para todo homem que vem ao mundo, ela também foi utilizada por Jesus para ilustrar o grau de espiritualidade dos seus seguidores (Lc 11:35; Jo 1:5; 12:36-40).
 
2. A luz é importante porque ela manifesta algo que está oculto (Dn 2:22; Mc 4:22; Lc 8:17; 12:2). As trevas são dissipadas com a presença da luz, ela é usada no sentido figurado por (Jo 1:5). Jesus é a Luz que dissipa as trevas causadas pelo pecado, quem o segue não andará em trevas, Ele é a luz do mundo (Jo 8:12).
 
3. A luz e as trevas não compartilham ambiente, ou seja, não há comunhão entre elas, assim é também o jugo desigual. “Não vos prendais em jugo desigual com os infiéis; porque, que participação tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” (2 Co 6:14-15). Davi diz que não há comunhão do justo entre o caminho e o conselho dos ímpios (Sl 1:1). Há diferença entre o justo e o ímpio, a diferença é observada (Ml 3:18). A palavra do profeta veio em tempo, porque o povo de Deus estava se conduzindo como os ímpios. Muitos cristãos se misturam com os ímpios de forma que ninguém sabe quem é quem.
 
4. A luz alumia e tem o seu brilho, ninguém pode esconder uma cidade iluminada pela luz, além disso, ela tem o seu lugar certo (Mt 5:15; Lc 11:33). Verdadeiramente, todos os iluminados pela luz de Cristo não podem se esconder, eles são conhecidos pela sua luz. As características de um homem de Deus que se destaca pelas suas qualidades, como a luz no lugar alto (2 Rs 4:8-1).
 
II. VIVENDO COMO SAL.
O sal tem duas propriedades que o caracterizam:
1. Dar gosto, o sal, dar o sabor aos alimentos, se ele estiver sem sabor, deve ser jogado fora. Jesus usou como figura esse ingrediente para mostrar a qualidade do cristão. O sal, mesmo usado em pequena quantidade, nota-se a sua presença, se ele perder o gosto para nada mais presta (Mt 5:13).
 
2. Evitar a decomposição, ela se dá pela ausência do sal. Os microrganismos são seres vivos que só podem ser vistos por meio de um microscópio. Esses microrganismos são responsáveis pela decomposição da matéria, e com o sal eles não sobrevivem. Jesus disse que nós somos sal e luz (Mt 5:13-16).
 
Conclusão:
Queridos irmãos, aos sermos chamados para sermos “sal da terra” e “luz do mundo”, Jesus nos convida a refletirmos Sua presença em nossa vida diária. O sal e a luz não passam despercebidos; são agentes de transformação e influência. Assim, nossa vida deve ser um testemunho vivo que manifesta a graça, o amor e a verdade de Deus, impactando as pessoas ao nosso redor e preservando os valores do Reino. Ser sal é dar sabor à vida, evitar a corrupção do mundo e trazer algo que o mundo não pode oferecer: esperança e a mensagem de Cristo. Ser luz é iluminar as trevas, ser um reflexo da luz de Jesus e mostrar o caminho a quem está perdido. Sem essas características, nosso testemunho perde seu poder e nossa missão torna-se inútil. Que possamos viver com ousadia, conscientes de nossa identidade em Cristo, e comprometidos com essa tarefa elevada. Que o Espírito Santo nos capacite a ser sal e luz, fazendo de nossa vida um exemplo digno do evangelho, até o dia em que seremos completamente iluminados pela presença de Deus. Que Ele nos fortaleça e nos guie para sermos vistos como verdadeiros cristãos, agentes de transformação, para a Sua glória. Amém.
 
Pr Elis Clementino.

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