ESBOÇO 1365
ASSUNTO: PORQUE OS INOCENTES E OS JUSTOS SOFREM?
TEXTO: “Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como o impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme juramento” ECLESIÁSTES 9:2
Essa é uma interrogação que surgem na mente de muitas
pessoas, embora ela seja difícil de explicar. Conforme a Bíblia sagrada,
podemos compreender um pouco porque os inocentes sofrem, pois tudo o que existe
nesta vida tem sentido. Irei comentar de forma bem suscita sobre os sofrimentos
tanto dos inocentes, justos e injustos.
I.
Os questionamentos sobre os sofrimentos.
Alguns questionamentos são feitos por todos os homens sobre os sofrimentos da vida, porém, em parte sabemos as razões quando estudamos a doutrina do pecado “Hamartiologia”. Há uma expressão do profeta das lamentações sobre o pecado (Lm 3:39; Pv 21:8a). Então, concluímos que o homem sofre pela violação aos mandamentos divinos, essa é a causa original (Rm 5:12). Para nós cristãos os sofrimentos fazem parte da lapidação divina no aperfeiçoamento humano, cuja finalidade é reconduzi-lo a Deus. O ser humano aprende tudo concernente a vida através dos sofrimentos, é uma espécie de barro trabalhado pelo oleiro (Rm 9:20-21). Outros entendem que qualquer sofrimento na vida é porque o indivíduo praticou algum pecado como pensaram os amigos de Jó.
II.
A Visita dos Amigos de Jó.
Meditemos um pouco sobre Jó, ele era um homem justo, temente a Deus e que se desviava do mal (Jó 1:1,8), esse foi o testemunho que o próprio Deus deu a respeito de Jó. Consideremos o que seus amigos, Elifaz, Zofar, Bildade e Eliú, pensavam de Jó. Sensibilizados com a situação do amigo, resolveram aparecer para consolá-lo, mas, ao se depararem com uma situação trágica e o estado de miséria, ficaram sem palavras (Jó 2:12-13), mas após dias iniciaram suas falas, era como uma cessão de tortura psicológica contra Jó.
III.
Elifaz
exorta Jó.
A perplexidade de Elifaz, que veio de Temã, uma cidade ou clã edomita, vendo-o a situação do amigo, fez a primeira pergunta a ele: se alguém falar, ficará sem fôlego? Ele estava preocupado com o que falar, pois as suas palavras poderiam incomodar o seu amigo sofredor (Jó 4:1-2). Elifaz começou a falar sobre os bons feitos de Jó na sociedade (Jó 4:3,4), mas agora está neste sofrimento e perturbado, vejam bem o que ele disse: porventura não era o teu temor a Deus, a tua confiança, e a tua esperança, a sinceridade dos teus caminhos? Lembra-te agora, de qual inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos?
Muitas vezes temos o mesmo
entendimento de Elifaz quando vimos alguém que consideramos justo sofrendo, não
é? Eu presenciei quando um irmão visitava um enfermo e disse-lhe: “vamos orar
por você para Deus perdoar-lhe os pecados, só assim essa doença vai embora, e
contou uma experiência, um irmão estava doente por haver pecado, mas foi curado
após a sua confissão”, essa palavra não deveria ser dita naquele momento, pois
foi isso que Elifaz fez, prejulgando Jó de haver cometido pecados (Jó 4:6-7).
Ora! Tanto os justos quanto os ímpios estão sujeitos as mesmas desventuras da
vida e até em ralação a morte, o justo pode morrer precocemente e o ímpio ter
longa vida (Ec 7:15). A provação que Jó estava passando não era o castigo ou a
ira de Deus sobre ele como pensavam seus amigos.
ASSUNTO: PORQUE OS INOCENTES E OS JUSTOS SOFREM?
TEXTO: “Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como o impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme juramento” ECLESIÁSTES 9:2
Alguns questionamentos são feitos por todos os homens sobre os sofrimentos da vida, porém, em parte sabemos as razões quando estudamos a doutrina do pecado “Hamartiologia”. Há uma expressão do profeta das lamentações sobre o pecado (Lm 3:39; Pv 21:8a). Então, concluímos que o homem sofre pela violação aos mandamentos divinos, essa é a causa original (Rm 5:12). Para nós cristãos os sofrimentos fazem parte da lapidação divina no aperfeiçoamento humano, cuja finalidade é reconduzi-lo a Deus. O ser humano aprende tudo concernente a vida através dos sofrimentos, é uma espécie de barro trabalhado pelo oleiro (Rm 9:20-21). Outros entendem que qualquer sofrimento na vida é porque o indivíduo praticou algum pecado como pensaram os amigos de Jó.
Meditemos um pouco sobre Jó, ele era um homem justo, temente a Deus e que se desviava do mal (Jó 1:1,8), esse foi o testemunho que o próprio Deus deu a respeito de Jó. Consideremos o que seus amigos, Elifaz, Zofar, Bildade e Eliú, pensavam de Jó. Sensibilizados com a situação do amigo, resolveram aparecer para consolá-lo, mas, ao se depararem com uma situação trágica e o estado de miséria, ficaram sem palavras (Jó 2:12-13), mas após dias iniciaram suas falas, era como uma cessão de tortura psicológica contra Jó.
A perplexidade de Elifaz, que veio de Temã, uma cidade ou clã edomita, vendo-o a situação do amigo, fez a primeira pergunta a ele: se alguém falar, ficará sem fôlego? Ele estava preocupado com o que falar, pois as suas palavras poderiam incomodar o seu amigo sofredor (Jó 4:1-2). Elifaz começou a falar sobre os bons feitos de Jó na sociedade (Jó 4:3,4), mas agora está neste sofrimento e perturbado, vejam bem o que ele disse: porventura não era o teu temor a Deus, a tua confiança, e a tua esperança, a sinceridade dos teus caminhos? Lembra-te agora, de qual inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos?
IV. Elifaz exorta Jó a buscar a Deus.
Quando o propósito vem de Deus, podemos orar, jejuar e nada muda, apenas ele auxilia a nossa fé para que ela não desfaleça. “O Senhor disse a Paulo, a minha graça te basta”, pois Jó havia sido justificado pelo Senhor. O que Elifaz dizia a respeito dos feitos de Deus era certo, mas aplicado na hora errada e para a pessoa errada, isso afligia Jó ainda mais (Jó 5:1-27).
Jó não podia fazer nada, a não ser justificar-se, mesmo assim nada adiantou (Jó 6:1-15), seus velhos amigos continuaram a acusá-lo de pecados. Bildade refuta as palavras de Jó e justifica a Deus por tudo o que estava ocorrendo na vida dele (Cp. 8). Jó entendia que não podia contender com o Senhor, apenas, ele descreve a grandeza de Deus e pede alívio para a sua miséria (Jó 9:1-35), entretanto eles continuaram as exortações a Jó, e ele sempre se defendendo das acusações, porém, nada estava mudando, tudo o que eles diziam era como se Deus houvesse dado as costas para Jó.
Muitas vezes não entendemos os processos traçados por Deus, permitindo aos seus servos passarem. Certas ocasiões são batalhas espirituais que estamos envolvidos, sem, contudo, conhecermos os detalhes. O processo que Jó estava passando foi uma batalha espiritual para que fosse comprovada a sua integridade para com o seu Deus (Jó 1:6-12), nem mesmo Jó sabia do que estava ocorrendo com ele. Na realidade não sabemos sobre as batalhas espirituais que acontecem com a permissão divina, quando isso acontece é para alguma finalidade (Rm 8:28). Em certas ocasiões somos modelados como o barro nas mãos do oleiro para que nos tornemos um vaso melhor, esse foi o propósito de Deus levar Jeremias a casa do oleiro (Jr 18:1-6). Nenhum de nós estamos isentos de cair nas mãos desse oleiro. O Último amigo de Jó a falar atacando Jó foi Eliú o mais novo (Jó 32:1-6). Mas Deus estava contemplando tudo! (Sl 33:13; Jr 23:23,24).
VII. A Confiança Inabalável.
Nada poderia abalar a confiança de Jó, a sua fé estava firme como uma âncora (Hb 6:9). Jó acusa seus amigos de falta de compaixão e misericórdia e convida-os para sentirem a dor da sua alma (Jó 16:1-4). A dor dos outros parece não doer em nós.
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