ESBOÇO 1461 *
TEMA: PERDIDOS E ACHADOS
“Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca diligentemente até a achar?” (Lc 15.8)
Introdução:
O sentimento de perda é algo que todos nós já experimentamos em algum momento da vida. Perder algo precioso, seja um bem material, uma oportunidade ou até mesmo uma relação importante, pode nos deixar profundamente abalados. A dor dessa perda, muitas vezes, nos faz questionar o sentido de continuar a busca por aquilo que se foi. Contudo, em alguns casos, há algo mais forte que nos motiva a procurar incessantemente o que foi perdido: o valor que atribuímos ao que se foi. A parábola da dracma perdida, contada por Jesus em Lucas 15.8, nos apresenta justamente esse cenário: uma mulher que, ao perder uma das dez dracmas que possuía, não hesita em acender uma candeia, varrer a casa e buscar diligentemente até encontrar o que perdeu. O que, a princípio, poderia ser considerado uma história simples sobre a perda de uma moeda, revelando-se como uma profunda lição espiritual, ilustrando o enorme valor de uma alma diante de Deus. A parábola nos ensina que, assim como a mulher não descansa até encontrar o dracma, Deus busca incessantemente as ovelhas perdidas.
1. Contexto histórico
As mulheres palestinas quando casavam recebiam dez dracmas como
presente de casamento; ora, além do valor monetário, estas moedas tinham
um valor sentimental, equivalendo a um anel de ouro ou outra joia
preciosa; e, se perdesse uma delas certamente traria um profundo sentimento de
avaria e isso seria angustiante. A sua maior alegria era encontrá-la (Lc 15.9).
A parábola reflete a busca de Deus por uma alma perdida. Para Deus, nada
é mais precioso no homem que a alma. Talvez muitas pessoas não tenham pensado
nisso “o seu valor” para o Senhor; por essa razão, devemos compartilhar o amor
e a preocupação pelos perdidos. Nada é mais valioso (Mc 8.36,37; Lc 12.15-21).
Para Deus, a redenção de uma alma é caríssima e os recursos se esgotariam (Sl
49.8).
2. Sentimento de perda.
O sentimento de perda é um dos piores, ele pode deixar o indivíduo extremamente abalado, depressivo e sem vontade de reaver o que lhe escapou. Porém, alguns reagem naturalmente e buscam recuperar o que havia perdido. Dessa forma, o texto sobre a parábola da dracma perdida enfatiza a busca do perdido e a alegria do achado. A parábola de Jesus é puramente espiritual, ela ilustra o valor de uma alma para Deus. Farei nesse assunto uma aplicação em dois sentidos, espiritual e ético.
3. Perda dos valores morais e espirituais.
Os valores morais são preciosíssimos e não devem ser perdidos, mas, caso perca alguns, deve-se procurar imediatamente recuperá-los. Muitas pessoas que perdem valores e deixam para trás e não se esforçam para recuperá-los. Na parábola do Filho Pródigo, o filho desobediente perdeu dois valores extraordinários: a sua espiritualidade, pecando contra o “céu”, Deus, e contra seu pai (Lc 15.21). Essa parábola enfatiza o regresso do homem para Deus, pois esse filho voltou para a casa do seu pai, ele correu atrás do prejuízo. Há muitos filhos que estão distantes da casa do Pai, “Deus” eles precisam voltar aos braços, esse é o maior achado.
TEMA: PERDIDOS E ACHADOS
“Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca diligentemente até a achar?” (Lc 15.8)
O sentimento de perda é algo que todos nós já experimentamos em algum momento da vida. Perder algo precioso, seja um bem material, uma oportunidade ou até mesmo uma relação importante, pode nos deixar profundamente abalados. A dor dessa perda, muitas vezes, nos faz questionar o sentido de continuar a busca por aquilo que se foi. Contudo, em alguns casos, há algo mais forte que nos motiva a procurar incessantemente o que foi perdido: o valor que atribuímos ao que se foi. A parábola da dracma perdida, contada por Jesus em Lucas 15.8, nos apresenta justamente esse cenário: uma mulher que, ao perder uma das dez dracmas que possuía, não hesita em acender uma candeia, varrer a casa e buscar diligentemente até encontrar o que perdeu. O que, a princípio, poderia ser considerado uma história simples sobre a perda de uma moeda, revelando-se como uma profunda lição espiritual, ilustrando o enorme valor de uma alma diante de Deus. A parábola nos ensina que, assim como a mulher não descansa até encontrar o dracma, Deus busca incessantemente as ovelhas perdidas.
O sentimento de perda é um dos piores, ele pode deixar o indivíduo extremamente abalado, depressivo e sem vontade de reaver o que lhe escapou. Porém, alguns reagem naturalmente e buscam recuperar o que havia perdido. Dessa forma, o texto sobre a parábola da dracma perdida enfatiza a busca do perdido e a alegria do achado. A parábola de Jesus é puramente espiritual, ela ilustra o valor de uma alma para Deus. Farei nesse assunto uma aplicação em dois sentidos, espiritual e ético.
Os valores morais são preciosíssimos e não devem ser perdidos, mas, caso perca alguns, deve-se procurar imediatamente recuperá-los. Muitas pessoas que perdem valores e deixam para trás e não se esforçam para recuperá-los. Na parábola do Filho Pródigo, o filho desobediente perdeu dois valores extraordinários: a sua espiritualidade, pecando contra o “céu”, Deus, e contra seu pai (Lc 15.21). Essa parábola enfatiza o regresso do homem para Deus, pois esse filho voltou para a casa do seu pai, ele correu atrás do prejuízo. Há muitos filhos que estão distantes da casa do Pai, “Deus” eles precisam voltar aos braços, esse é o maior achado.
4. Valores perdidos dentro de nós.
Há valores que perdemos dentro da nossa própria casa, esses não podem ser procurados em outros lugares, mas dentro de casa. Esses valores podem ser: morais e espirituais, ninguém pode procura-los por você (Lc 15.8,9; Lc 15. 21,24). Todo homem sabe onde perdeu seus valores, é como o machado que os filhos dos profetas perderam na água (2 Rs 6.6). Mesmo que o indivíduo oculte os valores espirituais perdidos, ele certamente sofrerá intimamente, além de saber que perante Deus nada está encoberto (Sl 32.3-5; 51.3,4; Hb 4.13). A perda dos nossos valores representa um prejuízo maior do que qualquer outro. Muitas vezes estamos perdendo valores espirituais sutilmente e não nos damos conta, assim aconteceu com Sansão (Jz 16.20), quando acordamos para a realidade, estamos espiritualmente falidos, e a recuperação será com muito esforço, jejuns e orações, além de lutarmos contra os nossos próprios sentimentos. Ter uma vida de renúncia é imprescindível para recuperar as perdas espirituais, bem como o estímulo para continuarmos firmes na presença do Senhor.
A parábola da dracma perdida nos ensina uma profunda lição sobre o valor daquilo que, muitas vezes, consideramos perdido. Se você percebeu que perdeu algo em sua vida – seja sua espiritualidade, sua fé ou seus valores – saiba que o momento de recuperação é agora. Deus está pronto para restaurar tudo o que se perdeu, e Ele nos chama a voltar e recuperar o que perdemos enquanto é tempo. Que possamos ser como uma mulher da parábola, que não descansou até encontrar o que havia perdido, e buscar com coragem e determinação a restauração dos valores espirituais que são fundamentais para nossa vida. Deus está à espera de cada um de nós, pronto para nos receber e nos dar uma nova vida. O maior achado é estar de volta nos braços do Pai.
Nenhum comentário:
Postar um comentário