TEMA: Aspirando ao Episcopado

ESBOÇO 360

TEMA: Aspirando ao Episcopado

Fiel é a palavra: se alguém deseja o episcopado, excelente coisa almeja” (Tm 3.1).

O desejo de contrair posições privilegiadas é nato no coração do homem, aspirar às coisas boas sem exageros é muito natural, entretanto devemos entender que quando se refere ao ministério cristão é bem diferente, e não é tão simples como se pensa. Veremos neste tema o que escreveu o apóstolo Paulo em relação à chamada ministerial.

I.A chamada de Deus

Deus escolhe e chama pessoas para a sua obra não pela capacidade e brio, muito pelo contrário, ele escolhe pessoas simples e modestas, como por exemplo, as chamadas para o ministério profético, homens sem capacidade alguma, contudo foram usados como grandes instrumentos. Paulo nas suas cartas deixou muito claro de que maneira Deus faz escolhas de pessoas para sua obra (I Co 1.26-27). Quando Jesus iniciou o seu ministério no mar da Galiléia chamou homens simples, que a nosso ver eles jamais deveriam ser escolhidos para compor o seu ministério (Mt 4.18). A chamada de Deus transcende a visão humana.

Observando pela ótica humana muitas vezes o indivíduo pode apresentar qualidades importantes para ocupar uma função eclesiástica de Auxiliar, Diácono, Presbítero, Evangelista e Pastor, no entanto ele pode não ter chamada para o ministério cristão. Paulo compreendia que o Senhor é quem dava obreiros a igreja. “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” (Ef 4.11; I Co 12.28; At 20.28).

II. Capacidade espiritual e secular

O obreiro deve fazer sua parte, buscar conhecimento para desenvolver com habilidade o seu ministério, mas entendendo que a nossa capacidade maior vem de Deus (2 Co 3.5,6; Fp 2.13; Jo 15.5; I Co 15.10). As pessoas simples e modestas são escolhidas, chamadas e capacitadas para reduzir as que são (I Co 1.27,28), a fim de que ninguém se glorie na presença de Deus e se alguém quiser se gloriar glorie-se no Senhor (I Co 1.29,31).

Quanto à capacitação espiritual dada por Deus não significa que deixemos de buscar conhecimentos, ler a palavra de Deus, bons livros, prestar atenção quando alguém estiver ministrando a palavra, pesquisar, isso é imprescindível. O episcopado exige dedicação.

se é ministério, seja em ministrar, haja dedicação no ensino (Rm 12.7).

III. As Qualificações morais para exercer o episcopado

Paulo descreve algumas qualificações necessárias para se exercer o ministério cristão:

1. Ser irrepreensível em todos os aspectos (I Tm 3.2; I Ts 5.23);

2. Uma só mulher (I Tm 3.2); Que governe bem a sua casa, os filhos na disciplina e com respeito (V4);

3. Temperante, sóbrio (V2);

4. Parco e moderado (V2);

5. Hospitaleiro (V2);

6. Apto para ensinar (V2);

7. Não dado ao vinho (V3);

8. Não violento (V3);

9. Cordato (V3);

10. Inimigo de contenda (V3);

11. Não avarento (V3);

12. Não neófito, novato, calouro (V6);

13. Ter bom testemunho com os que estão de fora (I Tm 3.7; At 22.12; I Ts 4.12).

O cristão que deseja o episcopado deve ter ciência dessas qualificações, para então servir a igreja do Senhor. Todas essas qualificações são possíveis, entretanto devemos nos esforçar para que esses requisitos não nos faltem. Necessitamos pedir a Deus ajuda para cumprir a missão com dignidade e apreço, dessa forma influenciaremos muitas vidas.

Pr. Elis Clementino – Itapissuma – PE/Brasil

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