TEMA:SUPERANDO AS DIFICULDADES

ESBOÇO 359

TEMA:SUPERANDO AS DIFICULDADES

Lembrai-vos, porém dos dias passados, em que, depois de serem iluminados, suportastes grandes combates de aflições. Em parte, fostes feitos espetáculo com vitupérios e tribulações e, em parte, foste participantes com os que assim foram tratados.” (Hb 10.32,33).

Os sofrimentos que enfrentamos nesta vida decorrem de alguns fatores preponderantes, tendo como causa principal o pecado do homem (Lm 3.39), mas é importante salientarmos que essas esfinges são importantes para o nosso aprendizado, e experiência pessoal, pois a despeito de tudo podemos amenizar tanto os nossos problemas quanto de outrem. A capacidade de superação deve existir no interior de cada um de nós, sem, contudo não se esquecer de colocarmos Deus nos nossos planos.

Existem muitas interrogações sobre a questão do sofrimento humano. E uma delas é: Porque Deus não resolve os problemas da humanidade definitivamente? Porque sofremos tanto? Deus não é amor? Veremos no decorrer desse comentário alguns pontos importantes referente ao assunto.

1. A quem atribuímos os sofrimentos?

1.1. Na maioria das vezes atribuímos a Deus, por ser Ele o todo poderoso, e dependendo do tipo de problema conferimos aos nossos semelhantes. Devemos nos conscientizar, assumindo a nossa culpa (Lm 3.39; Pv 19.3; Mc 7.9). Não podemos culpá-lo por nada que enfrentamos nesta vida. A culpa não é de Deus.

1.2. Não há homem perfeito. Todos pecaram (Rm 3.9, 23; Gl 3.22), por essa razão todo sistema humano é falho e corrompido contribuindo para aumentar os sofrimentos. Outros fatores também contribuem, basta visualizar que em volta de nós estão pessoas imperfeitas, isso já se constituem motivos para gerarem muitas dificuldades principalmente nos relacionamentos.

1.4. Ninguém está isento das aflições. (Jo 16.33) as aflições são tudo aquilo que nos inquieta causando sofrimento e dor.

1.5. Nunca assumimos sozinhos os nossos fracassos. Ante os sofrimentos sempre culpamos alguém, isso acontece desde o principio da criação (Gn 3.11-13).

2. Entendendo a vontade de Deus

2.1. Ele sempre quer o melhor para o homem, não pense que as coisas ruins acontecem porque Deus perdeu o controle sobre nós. Ele está acima de tudo e de todos. Ele não é obrigado a resolver todos os nossos problemas definitivamente (2 Co 12.8,9), também não significa que ele tenha nos abandonado.

3. Entendendo o agir de Deus

3.1. Ele pode agir de acordo com a sua vontade.

3.3. Não somos os primeiros a sofrer, servos de Deus sofreram no passado os mais terríveis tipos de vitupérios sem, contudo perder a visão de um Deus que tudo pode.

4. Lições aprendidas com as adversidades

4.1. Os sofrimentos nos madurecem, com eles adquirimos muitas experiências.

4.2. Elas nos tornam mais dependentes de Deus do que de nós mesmo.

4.3. As consternações da vida podem nos fazer produzir frutos para a glória do Pai.

4. O que devemos fazer ante os sofrimentos?

4.1. A nossa parte;

4.2. Chegar-se a Deus e pedir-lhe socorro;

4.3. Buscar consolo através da sua palavra e na oração;

4.4. Reunir forças para administrar as adversidades;

4.5. Com paciência fazer a sua vontade (Hb 10.36), sem, contudo perder as esperanças.

“Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos” Jó 14.7.

O escritor aos Hebreus procura em forma de advertência encorajar os crentes através das lembranças da fidelidade que os servos de Deus demonstraram no passado e como perseveraram na fé diante das aflições. Os vitupérios, escárnios, perseguições e percas de bens, resumia-se em motivos de gozo porque sabiam que tinha nos céus havia uma possessão melhor e permanente, assim permaneceram até o fim (Hb 10.34). Desse modo também não rejeiteis a vossa confiança porque ela tem galardão (Hb 10.35).

Pr. Elis Clementino – Itapissuma – Brasil/PE

Nenhum comentário:

Foto