TEMA: CONSTRUINDO PONTES E NÃO ABISMOS

ESBOÇO 368
TEMA: CONSTRUINDO PONTES E NÃO ABISMOS
“E além de tudo está posto um grande abismo entre nós e vós de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem nem os de lá passará para nós” Lc 16.26.

Nesta vida encontramos pontes e abismos, pontes que ligam e abismos que separam, entretanto nós temos oportunidades para construir pontes e abismos, embora tanto um como outro ocasionem implicações (Pv 14.14). Comentaremos sobre construção e destruição de pontes e abismos.

I. Destruindo pontes
Geograficamente os lugares separados por abismos só poderão ser ligados através de pontes, quando essas são destruídas prevalecerão os abismos. Ponderaremos a destruição de pontes em vários aspectos:

Nos relacionamentos
a) Com Deus. Há uma ponte que nos une a Deus e quando a destruímos cria-se um abismo impossibilitando o acesso (Is.1.15; 59.2). Apropriamo-nos do texto em Lucas para ilustrar o que acontece quando existem abismos (Lc 16.26). A ponte que nos une a Deus deve ser mantida e não destruída. Saul quebrou a ponte de relacionamento com Deus e terminou a porta de uma feiticeira (I Sm 28.7,8).

b) Conjugal - nada pior do que destruir a ponte da união ou criar um abismo entre os cônjuges.

c) Familiar, os laços familiares devem ser mantidos e não destruídos, a ponte que pôs a salvo a família de Noé foi a unidade (Gn 8.18).

d) Relacionamentos pessoais - quando destruídos as esfinges são inevitáveis, os abismos se aprofundam agravando ainda mais a distância dificultando todos os acessos.

II. Construindo abismos
É mais fácil construir abismos do que pontes, (SL.42.7) portanto é imprescindível deixar tudo aquilo que separam; inclusive tudo o que constrói abismos está relacionado às obras da carne (Gl 5.19-21), como:

a) Inimizades
b) Preconceitos
c) Ciúmes
d) Iras
e) Discórdias
f) Dissensão
g) Facções
h) Contendas, todas essas obras são abismos que separam e destrói relacionamentos afetuosos, como também a família.

III. Construindo Pontes
Construirmos pontes com a finalidade de ter acesso a lugares separados por abismos e inacessíveis, vinculando os relacionamentos em todos os níveis. Exemplificando, as pontes unem fronteiras como a ponte da amizade que ligam o Brasil/Paraguai através do rio Paraná, inaugurada definitivamente em 1965; em 1982 os governos do Brasil e Argentina firmaram acordo para construção de uma ponte para ligar Brasil/Argentina inaugurada em 1985, inicialmente com o nome de ponte da fraternidade, que após recebeu o nome de ponte Tancredo Neves. Durante as guerras os alvos principais são pontes e aeroportos causando sérios isolamentos.

Assim como existem pontes que ligam cidades em todo mundo, Jesus Cristo é a ponte que liga o homem a Deus (I Tm 2.5; Jo.14.6). Há muitos exemplos nas escrituras e um deles é a do Rei Ezequias que no momento mais decisivo da sua vida orou apresentando a Deus a ponte que havia construído durante a sua vida (Isa 38.2,3);

IV. Destruindo abismos
A única maneira de destruir abismos é construindo pontes, nos relacionamentos com boas atitudes, Jesus é a ponte, ele nos deixou exemplos para mostrar que entre grupos de pessoas, comunidades e países não devem existir abismos (Jo 4; Ef 2.13-17).

Considerações finais
Quando construímos pontes, escalamos montanhas para o nosso crescimento pessoal e espiritual, destruirmos abismos em todos os aspectos da vida, pois, dessa forma estamos desenvolvendo as nossas potencialidades. Entretanto tudo o que separa e destrói os nossos valores devemos abandonar antes que seja tarde demais, manter o nosso relacionamento com Deus e com o próximo é imprescindível. Na parábola o rico não construiu ponte, mas abismo. Jesus ao invés de abismos construiu pontes para unir povos, nações e línguas a Deus. As pontes constroem laços de amizades e não abismos.

Empregue os materiais contidos no seu caráter para construir aquilo que une e não separa.

Pr. Elis Clementino – Itapissuma – PE/Brasil

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