DIZIMOS E OFERTAS

ESBOÇO 447
TEMA: DIZIMOS E OFERTAS
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança” Ml 3:10.

A doutrina dos dízimos e das ofertas é importante para todos que servem e adoram a Deus, reconhecendo que ele é dono de tudo, e todas as boas dádivas provêm Dele (Gn 14:19). Após Abraão ser abençoado por Melquisedeque deu-lhe   o dízimo de tudo (Gn 14:20b).

Significado
(a) No hebraico a palavra Asar significa (10) décima parte, com o sentido de dízimo aparece por sete vezes; Maaser (décima parte) palavra usada por 32 vezes nas escrituras. No novo testamento é citada por três formas; Dekátóo, apodekatoo, e dekate que significam a décima parte.
b) É a décima parte daquilo que recebemos como produto do nosso trabalho. 
c) A décima parte podiam ser o produto animal ou produtos agrícolas que eram oferecidos ao Senhor; essa prática certamente foi passada de pais para filhos. Mesmo antes da lei, já verificamos que o dízimo era praticado (Gn 4:3,4; Gn 14:20; Lv 27:30).

Na lei mosaica os israelitas tinham obrigações de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (Lv 27:30-32; Nr 18:21,26; Dt 14:22-29).

Finalidade
A décima parte passou a ser usada dentro do sistema de sacrifício, como parte do culto prestado a Deus, para o sustento dos sacerdotes levíticos; e, provavelmente esses fundos também eram usados para ajudar os pobres em suas necessidades.
a) Os dízimos também eram usados para cobrir as despesas do culto e a manutenção dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos dado por ele na terra prometida.
b) É a parte que restituímos (entregamos, devolvemos) ao Senhor, porque dele recebemos tudo que possuímos (Gn 28:22b).

Exigência divina
a) Traga todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento em minha casa Ml 3:10a
b) Fazei prova de mim Ml 3:10b

Roubará o homem a Deus?
O não cumprimento desse mandamento era considerado um furto ao próprio Deus. O profeta considera o não cumprimento de esse mandamento roubar a Deus, porque eles deixaram de lhe trazer os dízimos (a décima parte do que ganhavam) e as ofertas alçadas, mesmo sabendo que era exigido na lei de Moises e por essa razão Deus os alertava quanto às maldições sobre os que egocentricamente recusavam contribuir (Ml 3:8); Os israelitas foram agressivos ao Senhor (Ml 3:13). Eles diziam inútil é servir a Deus, pensavam que a adoração externa era suficiente para merecer a bênção de Deus, alegavam também que não valia a pena (Ml 3:14); Os fariseus pensavam a mesma coisa, que pelo fato de dizimarem seriam isentos das demais faltas (Mt 23:23).

As decorrências dessa desobediência
1. No livro do profeta Joel entende que a desobediência a Deus pode trazer terríveis conseqüências, isso significa uma alerta para nós crentes em todo o mundo (Jo 1:1-20).
2. As maldições trariam uma série de consequências para os israelitas, como: O devorador para destruir a lavoura e tudo quanto eles tinham, prejuízos como endividamento, impossibilidade de saldar seus débitos (Ag 1:6,7), porque as bênçãos de Deus dependeriam da sua fidelidade a Ele, como é a nossa também (Ml 3:10,11).

Deus, o autor das bênçãos.
1. Ele é quem abre as janelas do céu (Ml 3:10c).
2. Repreenderá o devorador para que não consuma o fruto da terra (Ml 3:11).
3. E todas as nações te chamarão bem-aventurada; porque serás uma terra deleitosa. (Ml 3:12). Essas promessas ao povo de Deus estendem-se a nós também.

Como crentes que somos, devemos ter muito cuidado para que não percamos as bênçãos de Deus em nossas vidas; as nossas ofertas e dízimos são para o mantimento na casa de Deus. No ano 520, o profeta Ageu no seu livro teve o propósito de repreender, exortar a Zorobabel e Josué o sumo sacerdote a mobilizarem o povo para a reedificação do templo e reordenar para que o povo priorizasse a obra. Em nossos dias devemos fazer o mesmo, nos mobilizar para que a obra seja feita com os nossos esforços e assim veremos as mãos de Deus nos abençoar.

“E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará;e o que semeia com fartura com abundancia ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (II Cor. 9.6-7)

Pr Elis Clementino – Itapissuma – PE/Brasil

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