ESBOÇO
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TEMA:
O PODER DAS PALAVRAS
“Se
alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o
seu próprio coração, a sua religião é vã.” (Tg 1.26; 3.1-12)
As
palavras são de extrema importância na comunicação, elas tanto erguem o indivíduo
quanto abatem, ou seja, devemos levar em consideração o seu poder; a morte e a vida
estão no poder da língua (Pv 18.21; 21.6);
com ela bendizemos a Deus e amaldiçoamos os homens (Tg 3.9), por isso devemos levar em apreço alguns malefícios e
benefícios das palavras.
Tropeçando
nas palavras
Conforme Tiago, todos, principalmente os
líderes, têm a responsabilidade e serão julgados com maior rigor por aquilo que
falarem ou pregarem, mesmo sabendo que tropeçamos em muitas coisas; mas se
alguém não tropeça em palavras, pode considerar-se perfeito sendo capaz de
controlar todo corpo. Se é capaz de controlar todo corpo, a língua é membro do
corpo a ser controlada.
As
palavras ferem e matam
Não
há nada mais penetrante do que as palavras ditas com intuito de machucar. Dependendo
de como ela é aplicada ou da gravidade, pode até deixar um indivíduo
psicologicamente arrasado. Elas são como espada ou flecha mortífera (Jr 9.8) na mão do valente, elas
transpassam o coração. A língua é como veneno de cobra (Jó 20.16; Sl 140.3; Rm 3.13,14), é como um fogo que abrasa um
bosque (Tg 3.5b); é como uma navalha
afiada (Sl 52.2,4; 57.4; 64.3; Sl 73.9).
Ela proclama mentiras e difamação (Gn
39.13,14,15; Pv 6.24; Sl 15.3; Sl 119.2;
Pv 6.17; Jr 9.3,5,8); produz rosto irado e odeia a quem ela tem ferido (Pv 25.23; Pv 26.28), além de se gloriar
das grandes coisas (Tg 3.5). Do
açoite e lisonjas da língua somente Deus nos livra (Jó
5.21; Sl 31.20; Sl 120.2; Pv 6.24), e das imprecações (Sl
91.10 -12); Isa 54.17). A língua perversa será
destruída (Pv 10.31).
Controlando a
língua
O controle da língua é imprescindível. Todos
os membros do corpo podem ser dominados pelo homem, principalmente a língua (Tg 3.2), e quem não consegue controlá-la
sofrerá as consequências. Ela serve de tropeço ao próprio homem (Sl 64.8; Sl 78.36; Isa 3.8; Os 7.16); e
pode até levá-lo ao abismo (Pv 17.20).
Assim não devemos ser precipitados no falar, mas, prontos para ouvir e
tardios no falar (Ec 5.2; Tg 1.19).
A
língua do justo
A língua do justo deve ser árvore de
vida (Pv 15.4), deve ser como a pena de um destro escritor (Sl 45.1), deve revelar sabedoria e
conhecimento (Isa 50.4; Sl 15.2); ser como prata
escolhida (Pv 10.20); produzindo
saúde (Pv 12.18) e propagar as boas
novas (Sl 35.28), e produzindo
justiça e defendendo o direito dos pobres (Pv
31.8,9).
Devemos
ter muito cuidado com o que falamos, pois seremos responsáveis pelo que pronunciarmos.
Ás vezes as nossas palavras pesam mais do que as nossas atitudes ou maneira de
agir. Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, engana o seu
coração, a sua religião é vã. (Tg 1.26).
Davi expressa dizendo: Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem
enganosamente (Sl 34.13). Devemos ter
muito cuidado para que as nossas palavras não nos comprometam. Davi pede a Deus
para ser preservado nos momentos de tentações dizendo: - “Põe, ó SENHOR, uma
guarda à minha boca, guarda a porta dos meus lábios.” (Sl 141:3).
Pr.
Elis Clementino – Itapissuma - PE
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