EMOCIONAL E RACIONAL



ESBOÇO 467
TEMA: EMOCIONAL E RACIONAL
Textos I Sm 16.1; Lc 14.28-30

Todo ser humano necessita de conhecer em si duas coisas que são imprescindíveis para o seu desenvolvimento em todas as áreas da vida: o equilíbrio emocional o racional. O indivíduo deve buscar esse equilíbrio, pois um não deve exceder o outro. O desequilíbrio tem gerado uma série de consequências que seriam evitadas se houvesse comedimento Lc 15. O filho pródigo.

Emoção
Anseio ou sentimento sensível leva o indivíduo a tomar certas atitudes incoerentes ao seu racional; em razão disso surgem as ações precipitadas, ou seja, a emoção não permite que o racional funcione e faça o julgamento normal. As pessoas emotivas ou impulsivas geralmente se arrependem de tais ações, e muitas vezes tarde demais.

As pessoas sentimentais e fortemente emotivas sofrem muito intimamente, elas podem até por um tempo não deixar transparecer, mas as suas ações irão demonstrar de maneira lenta ao longo do tempo e, às vezes, de maneira muito silenciosa. Em certos momentos ficamos surpreendidos com as atitudes dessas pessoas, e dizemos: Eu não esperava isso desse sujeito, ele me surpreendeu; quem diria? Essas são maneiras das pessoas se manifestarem.  Todo indivíduo tem um histórico e quando acontecem algumas atitudes que chocam, iniciamos uma série de avaliações do perfil desde a infância. Em alguns casos ocorreram tragédias horríveis. As pessoas fazem avaliações desse aspecto dizendo: o sujeito era calado; ou era eufórico; se afastava da turma; nunca encarava as pessoas no olhar; ele tinha pensamentos adversos. É muito natural as pessoas pensarem assim sobre determinados comportamentos de certos indivíduos.

Distúrbio emocional 2 Sm 16.5-8.
O que demonstra um distúrbio emocional, um desequilíbrio ou anomalia metabólica, ou uma deficiência orgânica, é quando o indivíduo não passa segurança para as outras pessoas, sendo instáveis nas suas atitudes. Em alguns momentos a pessoa acometida pelo distúrbio fica eufórica e exaltada, dependendo da situação. Nesse estágio o indivíduo deve ser tratado cuidadosamente e acompanhado por um especialista. Embora não levemos a sério o comportamento das pessoas, ou pouco nos importemos, algumas atitudes devem ser levadas em consideração, pois as pessoas que têm distúrbios emocionais sofrem muito intimamente, e esse sofrimento pode fazê-lo tomar algumas decisões comprometedoras.

É muito comum encontrarmos aqueles indivíduos que no cotidiano mostram-se exageradamente emocionais, bem como os opostos, aqueles que são exageradamente racionais. A expressão comportamental mais evidente dos indivíduos orientados na sua emoção é que muitas vezes só enxergam o que lhes é mais conveniente, ficando entorpecidos pelas suas comoções e não querem saber de mais nada, só lhes importam o prazer e a satisfação. Normalmente não são focados nos resultados efetivos, mas apenas nas experiências que por ventura podem gozar.

Racional
O termo significa coerência, lógica, naturalidade; é tudo aquilo que se faz com ponderação ou ajuizamento. Muitas vezes a falta desse bom senso resulta em uma série de problemas. O racional deve controlar o emocional e manter o equilíbrio entre um e outro (Gn 14.21-23) porque se uma pessoa está totalmente emocionada por alguma coisa, e não é controlada pela razão é uma catástrofe. O discípulo de Jesus chamado Pedro agia, em certos momentos, precipitadamente. Quem sabe pela emoção. Tratamos as pessoas de bom senso como equilibradas, sensatas e prudentes.

As escrituras destacam essas pessoas como prudentes, capazes de edificarem ainda mais o seu caráter; para eles, construir sobre a rocha é ser sensato (Mt 7.24-27)

            A nossa personalidade possui um aspecto racional que deve exercer um papel de igual significância no cotidiano, principalmente (At 5.35-39; Ex 18.14,19-23), vivendo em um país essencialmente movido pelas emoções. Ficar batendo na tecla e dizer que apenas a emoção é importante é um equívoco, e quando se sacrifica um em detrimento do outro o resultado percebido é o sentimento de que “algo está errado”. Uma sensação de vazio e, em alguns casos, um aparente sofrimento é aflorado, pois emoção e razão só são úteis quando entendidas de forma equiparada. Literalmente, o sucesso está no equilíbrio, quando se fala de comportamento e resultados. Entretanto, controlar a emoção com o racional é imprescindível para o bom desenvolvimento humano.

Pr. Elis Clementino – Itapissuma -PE

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