ESBOÇO 471
TEMA: O CAMINHO DO ÍMPIO E DO JUSTO
“Bem-aventurado o varão que não anda segundo os conselhos dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores.” (Salmo 1:1).
O salmo primeiro nos mostra qual a forma de vida que o
crente deve ter em relação aos nefandos. Deve-se observar cuidadosamente e
seguir tudo que este importante texto das escrituras nos diz. “Bem-aventurado o varão que não anda segundo
os conselhos dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta
na roda dos escarnecedores.” (Sl 1.1). A expressão “Bem-aventurado” serve
para indicar que alguém está muito feliz, pois a felicidade do homem consiste
em viver bem e praticar a justiça. Discorreremos de forma resumida sobre a
diferença entre o justo e o ímpio.
Fazendo a diferença
Os
cristãos que praticam a justiça reconhecem que foram escolhidos para mostrar
que há diferença entre o ímpio e o justo. Fazendo uma analogia à luz e ao sal
(Mt 5.13,14), o cristão deve ser como a luz da aurora “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e
mais até ser dia perfeito.” (Pv 4.18). No contexto mostra que para fazer
essa altercação é necessário alguns requisitos importantes: (1) Separar-se das
más associações (I Co 15.33); (2) Não se deter nos caminhos dos pecadores (Pv
1.10,15); (3) Não se assentar na roda dos escarnecedores (4) Ter prazer e
meditar na lei do Senhor (Js 1.8; Sl 119.1, 113). “Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que
serve a Deus e o que não serve.” (Ml 3.18).
Características do ímpio
É
aquele que pratica a impiedade, uma pessoa que não tem fé, descrente e herege, uma
pessoa totalmente dissociada da religião. Muitos deles são citados na bíblia como
“maus conselheiros, filhos de Belial ou malignos” (Dt 13.13; I Sm 25.17; Pv
6.12; 12.,5); os seus atos são totalmente incoerentes com os ensinamentos das
escrituras: (1) Escarnecedores e não aceitam conselhos (Jó 21.16; Pv 13.1; I Rs
12.8-14); (2) Maquinam coisas perversas e más no seu coração (Pv 6.18; 6.14);
(3) Constituem-se um perigo para o justo (I Co 5.11; Rm 16.17); (4) Estragam os
caminhos do rei (Pv 25.5); (5) Blasfemam contra Deus (Sl 10.3,13).
As consequências
Todos
quantos praticarem a iniquidade sofrerão as consequências; (1) Não prosperam
(2) Não subsistirão no juízo divino (Sl 1.5; 37.10; Pv 6.15;) (3) Não
permanecerão na congregação dos justos; (4) A sua alegria é breve (Jó 20.5);
(5) A maldição habita em sua casa (Pv 3.33); (6) O caminho deles é como a
escuridão (Pv 4.19); (7) A vida deles é como a moinha que o vento espalha (Sl
1.4); (8) Seus dias são breves (Ec 8.13), e finalmente o triste fim (Sl 9.17).
As características do justo
Uma
pessoa “justa” é aquela que julga e procede com equidade ou justiça, imparcial
e reto. A bíblia fala a respeito do justo: O caminho do justo é conhecido pelo
Senhor (Sl 1.6); Ele será abençoado e protegido (Sl 5.12); Deus testifica ao
seu respeito (Jó 1.8); Quando clamam o Senhor os ouve e os livra de todas as suas
angústias (Sl 34.17); Davi categoricamente afirmou: Fui moço e agora sou velho;
contudo, nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência mendigar o pão
(Sl 37.25), mas isso não significa que o justo não enfrente dificuldades, materialmente
ele pode não ter riquezas, mas vale o pouco tem o justo, do que as riquezas de
muitos ímpios (Sl 37.17). Paulo se contentou com que tinha (Fp 4.11-13).
A felicidade do justo
O
justo pela sua justiça permanecerá na prática do bem, procurando agradar a Deus
e ao próximo, e ao mesmo tempo usufrui dos benefícios espirituais: (1) Desfruta
do fruto do Espírito (Gl 5.22); (2) Alimenta a sua esperança através do ribeiro
de águas (Sl 1.3); (3) É como uma árvore plantada junto a ribeiro de águas (Sl
1.3); (4) Tem vida imarcescível, ou seja, que não murcha, incorruptível, inalterável
(Sl 92.14); (5) Prospera em tudo que faz (Sl 1.3; Is 3.10).
Essas são as grandes diferenças entre o justo e o
ímpio. Devemos observar bem o que as escrituras nos ensinam. Deus não aceita
meio termo, se quisermos ser abençoados devemos nos separar daqueles que cujos frutos
não se igualam aos nossos. (II Co 6:14 – 18; I Co 3:16,17; II Ts 3:14; I Co
5:11)
Pr. Elis Clementino – Itapissuma - PE
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