VIVENDO PELA FÉ




ESBOÇO 470
TEMA: VIVENDO PELA FÉ
“...mas o justo, pela sua fé viverá” (Hc 2:4)


Fé é um termo que vem do latim “fides”, e é aquilo que se afirma ser verdade sem nenhuma comprovação e argumento racional. Para mantê-la é necessário esquivar-se de toda dúvida; não podemos duvidar e ter fé ao mesmo tempo, mas devemos ter plena confiança. Na Bíblia, a fé é a força motora que nos induz a permanecer confiantes em Deus, é o firme fundamento e a certeza das coisas que não se veem (Hb 11.1; Hc 2.4; Rm 1.17; Gl 3.11). Abandoná-la é fracassar. Em hipótese alguma devemos permitir que ela seja abalada. Assim como os olhos físicos são para o corpo, a fé são os olhos da alma, ela enxerga aquilo que os olhos naturais não conseguem. Necessariamente devemos estar preparados para que a nossa fé não se abale em quaisquer situações por mais desagradáveis que sejam, mesmo mediante uma punição divina. Destacaremos nesse mote um dos profetas menores, “Habacuque”, que mesmo diante a ira divina sobre o seu povo, ele não abriu mão da sua fé em Deus (Hc 3.17).

Não abandonar a Deus (Hc 3.17)
1. Ainda que as figueiras não floresçam, não havendo figos;
2. Nem haja fruto na vide, ou a videira não produza o vinho;
3. Ainda que o produto da oliveira falhe, não produzindo o azeite;
4. Os campos não produzam mantimento, ou a agricultura falhe;
5. As ovelhas da malhada sejam arrebatadas, produção da lã comprometida para as vestes;
6. E nos currais não haja vacas, para produzir carne, leite.

Não abandonar a Cristo (Rm 8: 35 – 39).
1. A tribulação, ou a angústia;
2. A perseguição;
3. A fome;
4. A nudez;
5. O perigo.

Revestidos para suportar
Devemos nos revestir de toda armadura de Deus, porque além das dificuldades do cotidiano, lutamos contra as potestades das trevas (Ef 6. 11-16), essa batalha pela sobrevivência da fé só terminará na manifestação do Jesus Cristo para, pois não esperamos nele somente nesta vida (I Co 15.19).

            A importância do uso da fé e o sucesso no cotidiano do cristão dependem muito da sua confiança, ela é a luneta que nos faz enxergar o que está além da nossa mente (Hb 11.1-3), ela é vinculada à esperança e considerada a âncora da alma (Hb 6.18,19). Ela é usada como metáfora porque a função da âncora é prover estabilidade numa embarcação. O cristão descansa em qualquer situação, porque tem a sua confiança em Deus. Procuremos sempre manter firme a nossa fé, acreditando, sobretudo nas suas provisões de onde vem a nossa vitória (I Co 15.57; I Jo 5.4).

Pr. Elis Clementino – Itapissuma - PE

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