APRENDENDO A LIDAR COM SITUAÇÕES E A REALIDADE DA VIDA



ESBOÇO 544
TEMA: APRENDENDO A LIDAR COM SITUAÇÕES  E A REALIDADE DA VIDA
Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Fp 4.12

Muitas vezes temos que aprender a lidar com situações diversificadas, mas se forem bem administradas temos a possibilidade de vencê-las e manter a fé e a confiança em Deus. Ninguém passará por esse mundo sem experimentar as coisas boas e as ruins, pois estas são as súcias deixadas pelo pecado, isso causa sofrimentos e dores. Jesus em sua missiva disse aos discípulos que no mundo eles teriam aflições (Jo 16.33; I Pe 5.9), mas que eles tivessem ânimo.

As dificuldades e a brevidade da vida
São inúmeros os problemas que enfrentamos na vida, vivemos no mundo onde tudo tem, mas os homens continuam a busca por algo mais para se tornarem completos, embora essas buscas lhes causem muitos sofrimentos e angústias. “E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito. Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular” (Ec 1.13-15). Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos, poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida, e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais nos dias das suas peregrinações (Gn 47.9). Pois, quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, por todos os dias da sua vida de vaidade, os quais gastos como sombra? Quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol? (Ec 6.12). Porventura não são poucos os meus dias? Cessa, pois, e deixa-me, para que por um pouco eu tome alento. (Jó 10.20). O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação (Jó 14.1).

As obras e a vaidade
Debaixo do sol nos alegramos e nos ufanamos por tudo o que realizamos, mesmo com muitos sofrimentos e dores. O homem prova da alegria e o prazer, mas deve lembrar que debaixo do sol tudo é passageiro. Disse Salomão no seu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade. Ao riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta? Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne, e entregar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de vida. Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz para mim hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto. Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores. Adquiri servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e ovelhas, mais do que todos que houve antes de mim em Jerusalém. Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; e de instrumentos de música de toda a espécie. E fui engrandecido, e aumentei mais do que todos os que houveram antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol. Por isso odiei esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito. Isso acontece com aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas (Sl 49.6). Qual seria a sua glória? Mediante tudo que fez, tudo terminaria do jeito que ele começou.

Nada o homem levará e as preocupações dos bens que ficam
Todo trabalho que foi realizado ficou para os outros depois dele. Também eu odiei todo o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto que eu havia deixá-lo ao homem que viesse depois de mim. O meu trabalho cairá nas mãos de quem? E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que realizei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade. Então eu me volvi e entreguei o meu coração ao desespero no tocante ao trabalho, o qual realizei debaixo do sol. Porque ele vê que os sábios morrem; perecem igualmente tanto o louco como o brutal, e deixam a outros os seus bens (Sl 49.10). Porque, quando morrer, nada levará ( Sl 49.17) consigo, nem a sua glória o acompanhará. Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, conhecimento, e destreza; contudo deixará o seu trabalho como porção de quem nele não trabalhou; (Ec 2.1-21).

Mesmo sabendo que realizamos obras com muito trabalho e sabendo que nada levaremos para a sepultura devemos continuar fazendo até o último instante da nossa vida aqui. Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço, E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu (Ec 12.6,7). Aproveitemos até o último momento. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, todos os dias da tua vaidade; e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. Aproveitemos as oportunidades e realizar o nosso trabalho (Ec 9.9-11), mas tudo deve ser feito com sabedoria e em cada etapa da vida devemos saber como proceder em cada situação (Fp 4.12).

No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele (Ec 7.14).

Pr. Elis Clementino- Paulista - PE

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