ESBOÇO
570
TEMA:
CAMINHOS QUE DEUS PERMITI-NOS PASSAR
Texto: Números
21:4,5
Entendemos
que há caminhos que são traçados por Deus, embora isso não nos isente de
escolhermos os nossos próprios caminhos e nos responsabilizarmos por eles, no
entanto jamais Deus conduzirá o seu povo por caminhos sem saída, se por acaso
ele nos conduza por algum por fazer parte dos planos dele em nós pode até ser
abstrusos, mas tem saída (Ex 14:11-16,21; 2 Rs 6:15,16). A maneira de Deus
desenvolver o seu querer em nossas vidas muitas vezes é estranha aos nossos
raciocínios e nada entendermos (Is 55: 8,9), mas isso faz parte dos planos
divino em tudo que ele queira realizar em nós. As limitações humanas não
alcançam a mente divina (Jó 34:27) (Eliú), por isso precisamos ter muito cuidado
para não nos afastarmos de Deus e blasfemarmos contra ele. Não quero nesse mote
falar sobre predestinação, porque os planos de Deus em nossas vidas não
dependem somente dele, mas também de nós.
Caminhos espinhosos
Há caminhos que
os nossos pés pisam que parecem espinhosos, caminhos de dores e sofrimentos,
estreitos, escorregadios e cheios de altos e baixos. Nesses caminhos os nossos
pés vão sendo moldados conforme as nossas pisadas, (é um tipo aprendendo a
andar de acordo com o solo). Quem nunca experimentou andar em um lamaçal de um manguezal
ou em lugares escorregadios, inicialmente começamos a nos desequilibrar, mas
logo após darmos os passos seguintes iniciamos um andar mais equilibrado, três
coisas acontecem nesse momento, cuidado, equilíbrio e superação.
Quando caminhamos em lugares planos e sem obstáculos não é exigido praticamente
nenhum esforço para adaptarmos (Fp 4:11,12). Na vida há situações que devemos
nos esforçar e nos adequar a realidade daquele momento, porém sem que nos
acomodemos.
A modelagem divina
O processo de
modelação e lapidação divina, e por ele somos levados a passar por processos de
refinamento e aprendizado, pois adquirimos experiências na fornalha da aflição (Sl
119:71; Is 48:10), para nos tornarmos um vaso para o fundidor, é preciso que
Deus nos purifique tirando da prata (nós) toda escória (Pv 25:4); Somos levados
também a casa do oleiro, onde o barro é modelado, quebrado, refeito
e recebe os retoques da restauração (Jr 18:1-4). O processo de
restauração para Deus não é limitado, ainda que a nosso ver esteja como os
ossos secos do vale sem possibilidade de restauração (Ez 37:1). Muitas vezes
estamos como aqueles ossos secos sem esperança. As lições
aprendidas nas adversidades e sofrimentos nos amadurecem, nos conduzindo a aprendermos
grandes lições. Devemos saber que as consternações nos tornam mais dependentes
de Deus do que de nós mesmo (Rm 5:3). Há ocasiões que Deus nos faz conhecer e
entender, que dependemos exclusivamente mais dele de nós e de qualquer outro
ser.
Os resultados do trabalhar de Deus
Eles são
maravilhosos, mas somente após o Senhor realizar a sua vontade, pois a ele pertence
tanto o querer, quanto o efetuar (Fp 2:13). Devemos entender que ninguém impede
a realização dos propósitos de Deus em nós, nem os homens, e nem as potestades
(Jó 42:2; Gn 18:14ª; Is 14:27; 43:13). Após Deus realizar o seu querer no
cristão ele verá que os resultados são surpreendentes, incontestáveis e
admiráveis.
Entendemos
que Deus nos conduz a caminhos que aos nossos olhos não tem sentido, entretanto
vejamos a chamada de Gideão (Jz 6:12-14). Ora! Gideão questionou a Deus pelo
fato de estar malhando trigo no lagar, se Deus estava com ele porque estava
enfrentando tudo aquilo, não estava acontecendo o que seus pais lhes contaram
dos feitos de Deus. A mensagem profética divina vai de encontro com as
condições que a pessoa se encontra. Os caminhos na verdade são espinhosos e
confusos, mas Deus nos modela para qualquer situação antagônica, no entanto não
há de que temer, porque com ele as coisas podem até começar mal, mas no final
tudo termina bem (Jó 42:12; Tg 5:11). É melhor o fim das coisas do que o
principio delas (Ec 7:8).
Pr.
Elis Clementino – Paulista -PE
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