ESBOÇO 751
TEMA: PUREZA ESPIRITUAL
TEXTO: Em todo tempo sejam alvas as tuas
vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça. Eclesiastes 9:8
Na
Bíblia Sagrada há algumas verdades que foram expressas, algumas foram simbólicas
ou figurativas. Salomão expressou algumas delas, embora não queira tratar nesse
alguns pormenores sobre o que ele escreveu no contexto. No versículo 8 ele
falou sobre vestimentas e óleo, ambos eram muito comuns naquela época. Ora!
Para Salomão as vestes finas eram recomendadas para as festas, os que assim se
vestiam eram favorecidos (2 Sm 12:20; Sl 65:8;Ap 7:9), mas á varias
interpretações sobre essa metáfora como a Pureza moral, salvação com veste
brancas, vestes espirituais e etc. Talvez ele não se referiu a essas coisas, o
óleo e o ungüento eram usados nos festejos, também serviam como pureza e
beleza. Nesse assunto desejo fazer algumas considerações em relação à pureza,
moral e espiritual fazendo com que os cristãos tenham uma vida de pureza e santidade.
A santidade é exigida pelo próprio Deus
(Lv 20:7; Hb 12:14; I Pe 1:16).
1. A pureza moral
A lei moral de Deus é a
expressão do seu próprio caráter, ele expressa o seu padrão de justiça, e todo
ser humano deve ser regido por ela. É impossível ter uma vida de comunhão e
santidade com Deus sem a pureza moral.
2. O que é uma vida de
santidade?
Conforme as escrituras é a
dedicação a Deus através da separação do pecado (Is 55:6-13), após a decisão
tomada concretiza-se a santidade. No tempo da graça se inicia após a
reconciliação do homem com Deus através de nosso Senhor Jesus Cristo, tornando-se
uma nova criatura (2 Co 5:17), daí em diante se inicia outros processos que são:
A regeneração (Jo 3:6), e a Justificação através da obediência a Cristo (Rm
5:1).
2.1.
Como obter uma vida de santidade?
É necessário que o crente
tenha uma vida de constante renúncia, negar-se a si mesmo (Lc 9:23), essa é a
única maneira de conservar-se em santidade. Os desejos da carne devem ser sem excessos,
mas que sejam controlados de maneira que agrademos a Deus, não podemos servir a
Deus e ao mundo, (Mt 6:24). A vida de santidade resulta em decência, postura e ética
cristã, cujos frutos são de uma vida nova em Cristo, essa mudança deve ser vista
no nosso cotidiano, de maneira que ao verem essas transformações glorifique a
Deus Pai (Mt 5:16).
2.2.
A santidade comedida
A santidade em extremo é perigosa,
podendo desencadear uma série de problemas tanto para o indivíduo quanto para
os outros, uma pessoa que demonstra uma santidade descontrolada e excessiva, provavelmente
já entrou pelo caminho do extremismo religioso “Não sejas demasiadamente justo,
nem demasiadamente sábio; por que te destruirá a te mesmo?” (Ec 7:16).
A intransigência religiosa tem
gerado muitos problemas como vivenciamos ultimamente no mundo, cujas conseqüências
são: preconceito, exclusivismo e intolerância.
Os conflitos muitas vezes começam
nos lares estendendo-se a sociedade, os intransigentes esquecem que todos têm
livre arbítrio dado pelo próprio Deus (Dt 30:15; Mt 13:7-14), todos nós temos o
direito de fazer as nossas escolhas quer sejam elas boas ou más, porém arcará
com os resultados “De que se queixará o homem, dos seus próprios pecados” (Lm
3:39).
3. Vestimentas espirituais
3.1. As vestimentas
espirituais sem mancha é a garantia da entrada na festa das bodas do cordeiro, as
vestimentas brancas representa pureza espiritual.
3.2. O óleo, ou azeite foi
recomendado por Deus para ser usado na consagração dos reis e sacerdotes, e nas
festas, em toda casa devia ter o azeite, ele era uma especiaria conhecida e
muito usada desde a antiguidade. Na bíblia o azeite é símbolo do Espírito
Santo, que como óleo é derrama o amor divino sobre os nossos corações (Rm 5:5).
As nossas vestimentas espirituais devem ser mantidas
limpas, ou seja, isenta de qualquer impureza, foi para isso que Deus nos chamou
(Ts 4:7). A santidade abrange espírito, corpo e alma (I Ts 5:23; 1 Pe 1:15),
sem a santidade ninguém verá o Senhor (Hb 12:14), por isso purifiquemo-nos de
tudo o que contamina o corpo e o espírito, e nos aperfeiçoarmos no temor de
Deus. (2 Co 7:1). Amados nós temos uma consciência que nos julga se estamos
fazendo o que é justo ou não, ninguém pode dizer que é inocente, a bíblia
recomenda o seguinte: “Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias
de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o
culto racional de vocês. Não se moldem ao padrão deste mundo, mas
transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de
experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
(Rm 12:1-2).
Pr. Elis Clementino –
Paulista-PE
AD Excelência
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