ESBOÇO 807 TEMA: NÃO DESPREZEM AS COISAS PEQUENAS

ESBOÇO 807

TEMA: NÃO DESPREZEM AS COISAS PEQUENAS

TEXTO: Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esse se alegrará, vento o prumo na mão de Zorobabel...” (Zc 4.10).

Nesta vida tudo representa um determinado valor, algumas coisas são mais estimáveis que outras. Os valores monetários, morais e espirituais também têm seus valores, finalmente tudo representa um valor, eles dependem de como as pessoas as distinguem. Discorrerei nesse mote que não devemos subestimar os pequenos valores.

Independentemente do volume, quer sejam grandes ou pequenas representam algum valor, causa admiração quando algumas coisas pequenas se tornam grandes. No nosso cotidiano é bem provável nos depararmos com coisas que eram pequenas e se tornaram grandes ou volumosas, mas é importante ressaltar que isso sempre irá acontecer, mesmo que as pessoas valorizem ou não. Muitas delas hoje são consideráveis, mas tiveram também os seus começos, ou seja, já foram pequenas e desprezíveis aos olhos de alguém, atualmente são grandes porque houve empenho de pessoas para que elas tivessem crescimento. Jesus apresentou uma parábola que tem a ver, as dos talentos (Mt 25:14-30), nela valores foram multiplicados, ele mostrou que cada indivíduo tem a capacidade de produzir, uma lei estabelecida por Deus para todos “crescer”. Os indivíduos que receberam seus talentos tiveram a oportunidade, embora uns tenham recebido mais do que outros, mas todos de igual modo podiam desenvolver o seu potencial e granjear mais talentos com o que tinha em mãos, porém entre os que receberam somente um não produziu, porque recebera um talento.

A lição que aprendemos com a parábola dos talentos é que a única pessoa capaz de limitar o seu desenvolvimento é você.

As coisas pequenas e grandes foram criadas com finalidades, embora algumas delas não demos importância, é como se elas não existissem, ou nada represente para nós, mas se levarmos em consideração o que o apóstolo Paulo disse em sua carta a igreja de Coríntios certamente entenderemos o porquê da existência delas (I Co 1.27-28). (Irmãos convêm lembrar que os padrões de Deus são diferentes dos nossos, e que alguma coisa pode ser insignificante para nós, mas para Deus não, para ele tanto pequenas quanto grandes tem valor). Para nós as coisas vis não são importantes o quanto elas são para Deus.

A ambição humana
Na ótica humana algumas coisas são desprezadas por serem pequenas, poucas e humildes, no entanto as mais valorizadas são: As grandes quantidades, e primeiros lugares, alta posição, liderança e etc. (Mt 20.21,22), no entanto ninguém quer ser: O menor, o último e nem servos, ou seja, estar sob uma condição de submissão, podemos até ficar mas não porque gostamos ou queremos, nem os discípulos queriam estarem sobe essas condições (Lc 9.46,48; Lc 22.24 -26).

Os pequenos começos
As grandes coisas que hoje se veem teve os seus começos pequenos, falamos isso anteriormente, quando começamos de maneira grandiosa um empreendimento pode ser que não ele não tenha sustentabilidade, ou não seja saudável, pois há um dito popular que tudo que começa largo termina estreito. (Jó 8.7). Não podemos fazer um julgamento antecipado de algo que comece pequeno, pois tudo que se faz na vida se começa com pouca coisa, sempre acreditei nas coisas pequenas e humildes, principalmente quando se investe nelas de maneira conscienciosa. Podemos até citar alguns exemplos da vida secular como: as indústrias, os comércios, as empresas, na política, no militarismo, posição eclesiástica etc. As Poucas coisas se transformam em muitas, quando são bem administradas.

Alguns grandes exemplos
José do Egito administrou em tempos de crise no Egito (Gn 45:8-24; 47:11-26; Gideão com poucos homens venceu um grande exército (Jz 7.6,12); Sansão com uma queixada de jumento matou mil homens (Jz 15.14,15); Elias, na casa da viúva em Sarepta, pouca farinha e pouco azeite (1 Rs 17.10-16); Viúva com dívida alta e pouco azeite (2 Rs 4.1-7); Elizeu sem exército venceu os inimigos; Geazi se assustou quando viu um grande exército, Vinte pães alimentaram cem homens (2 Rs 4.41,32); Josafá venceu um grande exército tocando instrumentos (1 Cr 20.2); Um menino matou um grande gigante com uma pequena pedra (1 Sm 17.49,50); A pequena moeda depositada pela viúva no ofertório foi à maior (Mc 12. 41- 44); A multidão faminta foi alimentada com cinco pães e dois peixinhos (Mt 4.17). Não devemos fazer julgamentos precipitados mediante as coisas pequenas. Um pouco de urânio enriquecido pode destruir o mundo, com uma bomba atômica; Um pequeno prumo na mão de Zorobabel se transformou em uma grande obra (Zc 4.10), ninguém acreditava que aquele pequeno instrumento resultaria em grande regozijo (cf Ed 3:10,12,13, Ag 2:3), as pessoas que passavam e viam o prumo na mão de Zorobabel meneavam a cabeça não acreditando que algo novo estava para acontecer, “a construção do templo” a fidelidade de Deus não falha (Ag 2:5,9).

Glorifiquemos a Deus no pouco, porque ele é o Deus do pouco e do muito, a ele pertence à multiplicação “Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito” (Lc 16:10). Quando cremos tudo é possível, “tudo posso naquele que me fortalece (Fp 4:13). A palavra “tudo” aqui não se refere a tudo que eu queira ter ou conseguir, mas aquelas que estão dentro da vontade de Deus. Acreditemos em Deus porque para ele nada é impossível (Lc 1:37). Nunca subestime as coisas pequenas, nem as pessoas humildes, porque elas podem lhe surpreender (Jó 36.5). (O pouco que você tem hoje pode se tornar muito amanhã é somente crer). O Deus da provisão está com você.


Pr. Elis Clementino

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