ESBOÇO 984
TEMA: QUEM É O PRÓXIMO?
TEXTO:
“E eis que se levantou um certo doutor da
lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?. E, respondendo ele, disse:
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti
mesmo. E disse-lhe: Respondeste
bem; faze isso, e viverás. Ele, porém,
querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?”
Lucas 10:25-29
Esse doutor da lei interrogou Jesus a
respeito do que ele devia fazer para entrar na vida eterna, logo após ouvi-lo
Jesus expôs alguns mandamentos para que ele praticasse e logo após ele ouvir as
palavras de Jesus ele o indagou: “quem é
o meu próximo?” imediatamente Jesus expôs uma parábola para mostrar-lhe que
era o próximo, nessa parábola Jesus ilustra o uso da compaixão que deve ser
praticada na nossa vida diária, independentemente de raça, cor, etnia,
religiosidade e etc.
Na parábola Jesus apresenta quatro
personagens, dois deles eram religiosos e de destaque na sociedade, ambos com
idéias e funções diferentes, um era sacerdote e o outro levita, eles tinham o
dever de cumprir a lei mosaica, havia também um samaritano e um viajante que
fora assaltado. O viajante que fora
assaltado estava caído e meio morto, por ele passou o sacerdote e fez de conta
que não o viu, passou também o levita e fez o mesmo, mas em seguida vem passando
um samaritano, este pertência a um pequeno grupo étnico-religioso, porém não
era sacerdote e nem levita, no entanto ele olha para o homem caído e se
compadece dele, passa azeite nas suas feridas, o envolve em uma vestimenta ou
uma capa e o pôe na sua cavalgadura, ou seja, o seu cavalo, e o conduziu até
uma estalagem para ser cuidado, para ele não importava as despesas, ou seja, por
uma vida não importam os valores que sejam gastos por ela, e se os valores não
cobrissem as despesas com o tratamento ele voltaria e pagaria o restante. Para
o samaritano o mais importante era a vida, e não os valores monetários. Será
que você tem valorizado a vida do próximo mais do que o dinheiro? (Lc 10:37).
Amados, a maior pobreza do ser humano é não
enxergar os sofrimentos alheios, as dores dos que sofrem parecem que não nos
comove mais, o que se observa é que a apatia, ou seja, a indiferença tomou
conta dos corações das pessoas, há muitos que se regozija com os sofrimentos e
até a morte de alguém até sendo inimigo como se ele não estivesse sujeito às
mesmas coisas. A morte de quem quer que seja nunca deve ser motivo de regozijo
e sim de chorar “chorai com os que choram, alegrai-vos com os que se alegram”
(Rm 12:15), principalmente aqueles que dizem conhecer os mandamentos divinos.
Há muitas razões pelas quais vem o
esfriamento do amor ao próximo, a iniquidade, o amor as riquezas, a ganancia
por dinheiro e pelo poder, esses são sinais dos últimos tempos (Mt 24:10-12). Jamais
se ufane das desgraças alheias mesmo que seja teu inimigo (Pv 24:17), não
importa aquilo que o indivíduo tenha praticado ou deixou de praticar faça o
bem. Jesus volta a perguntar ao doutor da lei “Qual,
pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele.
Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira” (Lc 10:36,37). No mundo atual precisamos de mais SAMARITANO do que
religiosos, sejamos solícitos para com o próximo, seja um bom samaritano.
Pr. Elis Clementino
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