ESBOÇO 1037
TEMA: A PERSUASÃO DE PAULO.
TEXTO: 2 TIMOTEO 1:12
Quando se fala em persuasão entendemos que também se refere ao convencimento ou convicção na existência de algo, todo indivíduo tem as suas convicções em alguma coisa que ele tenha conhecimento e creia No âmbito espiritual sucede o mesmo, todo aquele que exercita a sua fé em alguma divindade é porque ele crer ou acredita na sua existência. No cristianismo os que creem e confessam a sua fé em Cristo afirma a sua crença nele. Nesse assunto desejo expressar sobre a convicção de Paulo e a nossa crença em Cristo e no seu evangelho.
A
certeza do evangelho
A convicção é a confiança inabalável naquilo que você acredita, no entanto as pessoas que resolvem crer no evangelho de Jesus Cristo necessariamente precisam dar o seu testemunho público da sua convicção. O apóstolo Paulo demonstrou tal convicção, confiança e crença em Cristo e no evangelho (2 Tm 1:12).
Cristãos
do século passado
No passado não muito distante se percebia que os cristãos exercitavam a sua fé em Deus de maneira completa e pública, eles respiravam Deus, ou seja, tudo que recebiam atribuíam a Deus, pois eram notáveis e constantes os agradecimentos a Ele, principalmente nas realizações dos cultos de ações de graça, quando se convidava a vizinhança para participar daquela graça alcançada, isso era quando conquistava um emprego, conquista de uma casa, do casamento, quando nascia um filho, o carro que comprava e até do dia da sua conversão a Cristo, esse dia era marcado com um culto de ação de graça, tudo era motivo de júbilo, pois tinham atitudes iguais à da mulher que achou a dracma perdida que chamou seus vizinhos para a gradecer (Lc 15:8-10), parecem-nos que naquela época os cristãos respiravam Deus, coisa que praticamente não acontece mais.
Cristãos
no século presente
As práticas realizadas no passado foram sendo olvidadas e muitos cristãos começaram a atribuir aos seus próprios méritos àquilo que alcançam, todavia não se ouve mais os agradecimentos de maneira pública por aquilo que se recebem, sobretudo, as primícias dos frutos do seu trabalho (Gn 4:4). Muitos se esqueceram do que disse o Apóstolo Pedro em tudo daí graça (I Ts 5:18). Atualmente parece que os cristãos vivem mais para si, pois dificilmente alguém recebe algo e agradece publicamente nem na própria igreja sobre aquilo que ele alcançou da parte de Deus, a inexistência desses maravilhosos atos de gratidão é notável e isso vai passando para as novas gerações o que não é bom, em relação a isso como serão as futuras gerações se essas práticas não forem atualmente ensinadas no meio cristão?
Os
cristãos das futuras gerações
Devemos viver de maneira que a nossa posteridade possa guardar os bons princípios que ensinamos hoje. Como será a geração futura de cristãos se não guardar os nossos ensinamentos? Temos um exemplo típico, os recabitas eram um clã fundado por Recabe, pai de Jonadabe “Segundo o Livro de Jeremias (cap. ... Na época do reinado de Jeoaquim, entre os anos de 609 a.C. e 597 a.C., Jeremias levou Jazanias ao Templo, juntamente com os seus irmãos e filhos, e lhes ofereceu taças de vinho, tendo eles se recusado a beber, demonstrando assim a fidelidade aos ensinamentos de Jonadabe.” (Jr 35:2-6). Uma geração que guarda os ensinamentos e a fidelidade a Deus será uma geração abençoada e próspera e as bênçãos divinas lhes serão garantidas.
Geração que conforma com este mundo
Paulo ensina os crentes a não viverem conforme o mundo, porque as práticas mundanas leva a apostasia. O cristão precisa ter uma vida separada do pecado e uma vida transformada pela renovação do entendimento através do Espirito Santo. A nossa convicção deve ser aquela de Paulo “Eu sei em quem tenho crido” (2 Tm 1:12). A convicção afasta as dúvidas caso ela se aproxime de nós, as nossas convicções nos levam a herdar a vida eterna. Irmãos, voltemos ao princípio da nossa fé, não deixem que a modernidade sufoque as suas convicções em Cristo.
Pr. Elis Clementino
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