ESBOÇO 1274
TEMA: FIRMEZA EM TEMPOS
DIFÍCEIS.
“Ainda que a figueira não
floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não
produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas do aprisco, e nos
currais não haja gado, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da
minha salvação” (Hc 3.17).
Em momentos de instabilidade todos nós precisamos
de estabilidade, principalmente aqueles que servem a Deus e compreendem que ele
é o único que pode nos trazer tranquilidade em dias difíceis, principalmente no
momento que atravessamos. Veremos neste comentário sobre a crise social, a
fúria da natureza, os gemidos da humanidade, preparação espiritual e como
devemos nos comportar diante das adversidades.
I.
SOBREAVISO.
A humanidade vem enfrentando ao longo dos anos muitas dificuldades,
infelizmente, elas aumentam no mundo inteiro, não se sabe mais o que fazer, no
entanto, quando lembramos das palavras de Jesus, dizendo: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo tereis aflições, mas tende bom
ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33), ou seja, não se desesperem fiquem
tranquilos, estejam animados. O responsável por toda essa aflição é o próprio
homem, portanto não há de que se queixar a não ser dele próprio (Lm 3.39).
II.
CRISE SOCIAL.
Vivenciamos diversos tipos de crises, entretanto o pecado é a causa de
toda essas esfinges, assim o ser humano enfrentará dias piores (Mt 24.8; Mc 13.8). A dureza
de coração, a maledicência tem tomado conta de tal maneira que o homem se autodestrói
impiamente, na esfera MORAL e ESPIRITUAL, esses males têm crescido de forma
assustadora a cada dia que passa (2 Tm 3.1-9). De modo geral o amor tem esfriado
(Mt 24.12), a prova disso é o declínio do valor a vida, o desregramento tem sido privilegiado
e a inversão de valores é bem visível em nossos dias, isso vem atingindo toda a
sociedade, família, política e religião, assim como antecederam o dilúvio (Mt
24.37,38).
Atualmente o ser humano perdeu seus limites, desconhecendo o seu
próprio criador. “O boi conhece o seu possuidor,
e o jumento, o dono da sua
manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.” (Is
1.3). Podemos aplicar esta situação aos dias de hoje, o homem não conhece a
Deus, a sua obra e nem o amor ao próximo. “E, por
se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará” (Mt 24.12).
III.
A FÚRIA DA NATUREZA.
Uma ação provoca uma reação, a natureza está respondendo com firmeza os
insultos devastando tudo que encontra pela frente, o planeta está ameaçado e a
culpa se atribui ao próprio homem. Jesus foi interrogado pelos seus discípulos
a respeito dos finais dos tempos, “Dize-nos
quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?”
(Mt 24.3b, 24-10), porém a resposta foi imediata, basta ler o contexto capitulo
24. Inúmeras catástrofes têm acontecido no mundo, mas isso é apenas o começo. É
necessário que cada ser humano faça a sua parte, cuidando do meio ambiente para
que ele não aumente seus efeitos devastadores como às alterações climáticas,
inundações, aquecimento das águas dos mares, degelo das calotas polares, terremotos,
todos esses flagelos são consequências de um mundo mal administrado pelo
próprio homem. No meu entendimento todos
esses acontecimentos são causados pela desobediência do homem a Deus, cujos
efeitos são mais por causas espirituais, entretanto só há uma condição para
mudar, buscar a Deus e se arrepender dos maus caminhos (2 Cr 7:14).
IV.
OS GEMIDOS DA HUMANIDADE.
A humanidade geme como uma mulher com dores para dar à luz, todas
essas dores são decorrências daquilo que plantamos, se hoje não estamos
satisfeitos com o que colhemos não temos a quem reclamar. A lei da semeadura
permanece “Porque tudo o que o homem
semear isso ele ceifará” (Gl 6.7b; Rm 2.6; 2 Co 2.6), pois é diante dessa
situação que devemos fazer a nossa parte para ver se pelo menos conseguiremos
amenizar a dor das gerações futuras.
V.
PREPARAÇÃO ESPIRITUAL.
Quando Jesus se dirigiu aos discípulos para falar-lhes sobre os fins dos
tempos não era simplesmente para adverti-los sobre os eventos maturais, mas prepará-los
espiritualmente para um evento já predito por ele a respeito da sua segunda
vinda (Mt 24.13,36-44), tudo está pronto.
VI.
O QUE FAZER?
Mas como reverter esse quadro? Todos entendem que as pessoas devem
mudar e não o planeta, somos nós que devastamos agredindo o nosso habitat. Os
seres racionais são mais violentos do que os irracionais, os racionais destroem
o seu habitat e dos irracionais. Na
minha concepção não há mais tempo e mais nada a fazer, a não ser se converter o
homem dos seus maus caminhos, servir a Deus e aguardar o desenrolar das profecias.
VII.
O CAPITALISMO.
É um dos fatores principais que contribui para a destruição da terra,
ou seja, muitos buscam uma maneira de reverter esse quadro, mas não querem
abrir mão dos lucros e os que mais sofrem as consequências são os indefesos, pobres e pessoas que não tem uma leitura do que há no mundo. Todos nós devemos fazer a
nossa parte, independentemente de quem faça ou não, se não destruirmos as
árvores, não poluirmos a atmosfera, rios, etc, já é um bom sinal, pois
significa que estamos entendendo o que a natureza está nos dizendo.
No sentido espiritual devemos estar preparados e vigilantes, porque todas
estas coisas precedem a vinda do Senhor. “Vigiai,
estais firme na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.” (I Co 16:13;
Mt 24:42; I Ts 5:6).
A bíblia é a nossa bússola e sempre nos
deu respostas para todos esses acontecimentos “Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que Ele está
próximo, às portas.” (Mt 24:33), entretanto devemos estar preparados para
este grande dia, perseverar até o fim, estar firme e seguro em seu próprio
ânimo, porque todos nós estamos cientes dessas consequências, fazer uso da fé
sem desestimular, mesmo que lhe falte tudo, a fé e a confiança em Deus deve
estar acima de tudo (Hc 3.17; Rm 8.35-39). O justo viverá da sua fé.
Pr. Elis Clementino
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