ESBOÇO 1315 ASSUNTO: ÉTICA MINISTERIAL

ESBOÇO 1315
ASSUNTO: ÉTICA MINISTERIAL.
TEXTO: Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade. Tito 2:7.
 
    Considerando o contexto da carta de Paulo a Tito, pretendo discorrer um pouco sobre ética ministerial, que é um dos pilares indispensáveis para um bom desempenho ministerial do obreiro e daqueles que aspiram o episcopado, extensivo aos demais líderes. Eu falarei de forma geral sobre o comportamento, as qualificações exigidas para o exercício do ministério cristão e outros pontos que iremos abordar.
 
I.                     SIGNIFICADO.
Ética é um termo originado do grego “ithikós” que está relacionado aos costumes e comportamento do indivíduo. Ética é também uma parte da filosofia que ajuíza sobre o comportamento humano sob o entendimento do bem e o mal, o certo e o errado.
 
A ética tem tudo a ver com a nossa atividade ministerial. A ética é a base principal para regermos o nosso comportamento, ou seja, como devemos nos portar na busca de sermos os mais justos possíveis em nossas ações e atitudes.
 
II.                   QUAL A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA VIDA DO OBREIRO?
Ela tem como finalidade dar qualidade ao seu ministério. Ser ético não lhe faz menos espiritual, mas agrega outros valores que qualificam o seu ministério, além de adquirir respeito, tantos dos de casa, quanto dos de fora. Precisamos levar em consideração a nossa reputação e rever se preciso for alguns conceitos.
 
III.                 A CHAMADA MINISTERIAL.
a.       Quando nos referimos a nós entendemos que não nos tornarmos obreiros por acaso, isso para acontecer houve no passado um chamado divino, ele pode ter acontecido quando você estava ainda no ventre da sua mãe, como o caso de Jeremias (Jr 1:5). Existe também a escolha humana como no caso de (At 6:1-5; Gl 1:15).
 
b.       O chamado ministerial envolve três personagens, Deus, o seu líder e você. Para poder exercer o sacerdócio, ser um rei, necessariamente envolvia a ação desses três. Ex. O Senhor mandou Moisés ungir para o sacerdócio Arão e seus filhos (Ex 28:28; Lv 8:1-25; I Sm 16:1). Assim os ungidos exerciam suas funções com a aprovação divina. É importante salientar que devemos honrar a quem nos dá a cobertura, ou a proteção espiritual.
 
IV.                DENTRO DA ÉTICA MINISTERIAL O OBREIRO NECESSITA DE TER:
1.       Domínio próprio, que é um fruto do Espírito (Gl 5:22-23; Pv 16:32; I Ts 4:4-5).
2.       Sensatez (Pv 3:21). A Insensatez (Pv 18:2; 19:3; Ec 10:1; Gl 5:9). Um ato insensato da nossa parte pode causar uma onda de choque.
3.       Postura, modo (Ef 4:1; Fp 1:27; 2 Tm 2:16; Tt 2:7).
4.       Equilíbrio emocional, “é uma competência comportamental que permite reconhecer a influência das emoções exercendo controle sobre elas”.
5.       Relacionamento condizente com a sua função ministerial, amar as pessoas (I Jo 4:11; Sl 133:1; I Ts 4:9).
6.       A nossa vida ministerial deve estar vinculada a princípios que nos dignifique e gere consideração e respeito, tanto dos de casa, quanto os de fora pela função que exercemos.
7.       Boa reputação (At 6:3; I Sm 12:1-5).
8.       Submissão - Ela é o ato de submeter em compromisso ou amor em relação a sua missão, ela também está vinculada a ética ministerial e as qualidades pessoais do obreiro, a compreensão do bem servir. Somos servos e o servo não pode fazer o que quer, quem foge desse princípio irá arcar com as consequências.
 
V.                  AS QUALIFICAÇÕES MORAIS.
Paulo descreve as qualificações morais para exercer a uma função ministerial. Ele disse: que quem deseja episcopado boa coisa deseja, porém ele relaciona uma série de requisitos necessários para poder desempenhar uma função ministerial (I Tm 3:1-10; Tt 1:5-9). O obreiro não deve negociar esses princípios, faça como os recabitas (Jr 35:14-16).
 
VI.                AS QUALIFICAÇÕES ESPIRITUAIS.
Nesse quesito, eu quero salientar que as condições espirituais são indispensáveis, sem elas é impossível desenvolver essa tão nobre função ministerial. É preciso verificar se o aspirante tem uma história dentro do convívio cristão verificando se ele e:
1.       É um crente realmente convertido.
2.       Ser cheio do Espirito Santo (At 6:3).
3.       Se ele tem bom testemunho na igreja e em casa.
4.       Se é dedicado na oração e ao aprendizado da palavra, como EBD e outros.
5.       Se é comprometido com a obra.
 
VII.                O OBREIRO E AS SUAS DECISÕES.
Obrigatoriamente, o obreiro deve ponderar ou pensar antes de tomar quaisquer decisões, principalmente aquelas que não somente dependa dele, pois, uma decisão precipitada pode estragar tanto ele quanto o rebanho. Antes de tomar qualquer decisão consulte o seu líder, e ele terá a responsabilidade de consultar a Deus e lhe trazer a resposta. As filhas de Zelofaede tinha uma questão a ser resolvida sobre a herança do seu pai, elas procuraram Moisés e ele buscou uma resposta do Senhor, o justo juiz julgou favorável o pedido delas e orientou Moisés como ele deveria fazer (Nr 26:1-4).
 
                Amados, todas as nossas ações e atitudes façam as pessoas nos considerarem como homem de Deus (2 Rs 4:9). Isso é tudo para termos um ministério proveitoso. O que nos dignificam são as nossas boas atitudes como cristão. O maior investimento no nosso ministério são as nossas ações e atitudes, ou seja, o nosso proceder honroso. Precisamos de sabedoria e graça divina para sermos usados por Deus de maneira poderosa.
 
Pr. Elis Clementino


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