ESBOÇO 1404
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ASSUNTO:
OS PRAZERES DA VIDA.
TEXTO: “Alegra-te,
mancebo, na tua mocidade, recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e
anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos: sabe, porém,
que por todas estas causas te trará Deus a juízo. Afasta, pois a ira do teu
coração, e remove a tua carne do mal, porque a adolescência e a juventude são
vaidade” (Ec 11: 9,10).
Na vida, tudo passa, portanto, devemos
aproveitar a vida da melhor forma possível. Se não considerarmos isso, seremos considerados
néscios e insensatos. Entretanto, viver é a grande oportunidade que Deus nos
faculta, ele é o cerne da vida. Salomão fala da vaidade e das possessões, disse
ele: - Eu te provarei! Ninguém melhor do que Salomão pode provar a vaidade das
posses, pois ninguém possuía tantas riquezas quanto ele (1 Rs 10:14, 21, 27). O
rei reunia em suas mãos grande poder, ele podia permitir-se provar de todos os
prazeres que desejasse, todavia não ficou satisfeito. Os homens em busca dos
prazeres da vida e dos desejos carnais são capazes de sair dos planos de Deus,
desprezando as consequências que virão depois. (2 Sm 11:4; 12:10).
A. O que entendemos
por prazeres?
1. Tudo aquilo que nos traz alegria,
contentamento, júbilo, deleites, gosto, satisfação, sensação agradável,
distração, divertimento (Ec 2:26; Ec 9:7,9; Ec 3:12). Como cristãos, podemos
usufruir dos prazeres da vida sem sair dos planos de Deus.
2. Todos têm a mesma oportunidade de
desfrutarem do que é bom, tanto os pobres quanto os ricos.
3. A maioria das pessoas jovens se entrega
aos prazeres sem ter a noção do que virão depois (Ec 12:1), essencialmente eles
precisam pensar com bastante amenidade, porque é impossível amar a Deus
satisfazendo todos os desejos da vida irresponsavelmente (Mt 19: 21,22).
B. O procedimento
prudente do ser humano em relação aos prazeres.
1. Ainda que o homem viva muitos anos e
regozije-se neles, contudo, ele deve se lembrar de que há dias de trevas,
porque serão muitos (Ec 11:8).
2. Manter o autocontrole nos momentos de euforia
e prazer, porque os excessos sempre deixam as consequências. Os prazeres da
vida são atraentes e os descomedidos são os que mais sofrem (Jz 16:18-21).
C. Deus em relação
aos prazeres humanos.
1. Deus não proíbe alegrias e prazeres,
enquanto estes não contradizem seus mandamentos ou impedem-nos de servi-lo (I
Co 10:31). Sempre devemos nos lembrar do dia da prestação de conta (Ec 11:9).
2. Deus almeja que o seu povo se alegre e que
os jovens desfrutem da sua juventude, mas que todo esse regozijo deve ser
moderado pelo reconhecimento de que Deus responsabilizará cada um por seus atos
(Ec 11: 9b; Gl 6:7).
D. Em relação à
velhice.
1. Salomão faz uma exposição magnífica da
idade avançada com suas enfermidades “Cheguem
os anos dos quais digas: não tenho neles contentamentos” desinteresse e de
ideais, fraqueza no corpo, dos braços e das pernas e das costas, dos dentes e
das vistas, falta de assunto para falar, fraqueza de voz, vertigem em lugares
altos e tremor no caminho, cães alvas e falta de apetite (Ec 12:1), tudo isso
antes que a morte chegue, é uma expressão poética de Salomão (Ec 12:6), antes
que o corpo volte ao lugar de onde veio (Gn 3:19; Gn 2:7).
2. Devemos estar preparados para a velhice,
esse preparo deve começar cedo, às vezes passamos quase a vida inteira nos
preparando, tanto no sentido material como espiritual, é na velhice que mais
necessitamos de amparo e proteção, só que o tolo não se lembra de nada disso.
(Ec 12.1,2,6-8).
3. O que podermos fazer de bom aqui, façamos
enquanto é tempo, tanto no sentido material quanto espiritual (Ec 10:4).
Os prazeres da vida têm levado muitas pessoas
a destruírem a si próprias (Ec 8:11), devemos valorizar cada minuto que vivemos
preservando a nossa vida física e espiritual, Deus não nos proíbe de desfrutarmos
de tudo quanto é bom, mas que desfrutemos com sabedoria observando as
limitações impostas por Ele “Todas as
coisas me são licitas, mas nem tudo convém fazer, todas as coisas me são
licitas, mas eu não deixarei dominar por nenhuma delas.” (I Co 6.12; 10.23).
“De tudo o que se tem ouvido, o fim é:
temer a Deus, guardar os seus mandamentos, isto é dever de todo homem” (Ec
12.13,14).
Pr. Elis Clementino.
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